Fármaco foi inicialmente concebido para humanos mas irá começar a ser dado a felinos com peritonite infecciosa.
No Chipre, os veterinários têm lutado arduamente para dizimar uma contaminação vírica pelo coronavírus que tem matado milhares de felinos na ilha. Agora esperam conseguir medicar todos os gatos do país de forma a travar a propagação da doença.
REUTERS/Yiannis Kourtoglou
Esta terça-feira, os serviços veterinários receberam o primeiro lote de comprimidos destinados a atacar a peritonite infecciosa causada pelo coronavírus felino. De acordo com oGuardian, as pílulas foram inicialmente concebidas para tratar humanos com Covid-19 mas agora espera-se que possam também travar a propagação animal uma vez que têm molnupiravir, o ingrediente capaz de atuar na doença animal.
O surto foi detetado inicialmente no mês de janeiro mas tinha uma carga altamente virulenta o que fez com que, em apenas três meses, o número de casos aumentasse de forma exponencial acabando por se espalhar praticamente por toda a ilha. Até ao momento já foram entregues 500 caixas de fármacos, mas o governo reservou um total de 2 mil, ou seja, falamos de cerca de 80 mil comprimidos.
Ainda sem números oficiais, a associação Cat Protection and Welfare Society veio avança que, só este ano, já morreram cerca de 300 mil felinos com a infeção. Porém, vários veterinários locais vieram dizer que o número era claramente "exagerado" tratando-se de uma média de 8 mil mortes.
A peritonite infecciosa felina foi notificada pela primeira vez nos anos 60 e os surtos, apesar de raros, já foram registados no Reino Unido, Estados Unidos, Taiwan e Grécia.
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