Iulian Gherhut era o refém mais antigo do grupo terrorista Al Qaeda. Foi capturado em 2015 e agora libertado, graças às autoridades marroquinas e romenas.
Em 2015, Iulian Ghergut foi sequestrado na mina de manganésio onde trabalhava pelo Al-Mourabitoun, um grupo terrorista afiliado à Al Qaeda. O rapto deu-se no Burkina Faso, perto da fronteira com o Mali. Quase 10 anos depois, o que era considerado o refém ocidental mais antigo do grupo terrorista foi libertado, graças a uma negociação entre Abou Walid Sahraoui, um antigo líder do Estado Islâmico, e as autoridades marroquinas e romenas.
REUTERS/Jorge Silva
O anúncio foi feito através do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia. Nas redes sociais, o presidente da Roménia, Klaus Iohannis, agradeceu a todas as autoridades envolvidas no processo de libertação de Iulian e deu-lhes os parabéns. "Congratulo-me com a libertação do cidadão romeno sequestrado no Burkina Faso. Parabéns a todas as instituições romenas envolvidas pelos seus esforços contínuos e obrigado aos parceiros externos que nos apoiaram nesta difícil tarefa", escreveu no Twitter.
Salut eliberarea ceta?eanului român rapit în Burkina Faso! Felicitari tuturor institu?iilor române implicate pentru eforturile permanente ?i mul?umiri partenerilor externi care ne-au sprijinit în acest demers dificil.
Durante os oito anos em que Iulian Ghergut esteve preso, sabe-se que os sequestradores chegaram a enviar à família em 2015 um vídeo do refém a falar francês, e em 2018 algumas fotografias.
Esta não é a primeira vez que Marrocos intervém neste tipo de operações, na região africana de Sahel. No passado mês de março, Jeff Woodke, um cidadão americano que foi mantido como refém durante seis anos, foi libertado. À rádio francesa RFI, afirmou ter encontrado um outro homem romeno com quem nunca conseguiu falar. "Nós comunicavamo-nos através de sinais, com as mãos".
Também a 9 de dezembro de 2022 a imprensa alemã revelou que foi a vez do ativista Jörg Lange, de 64 anos, ser libertado. O alemão terá ficado sequestrado, no Níger, durante um período superior a quatro anos.
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