Fogos começaram na terça-feira e estão agora quase controlados na totalidade. Autoridades antecipam que devem encontrar ainda mais vítimas à medida que foram entrando nas áreas afetadas.
O balanço dos grandes incêndios florestais no arquipélago norte-americano do Havai subiu para 53 mortos, anunciaram as autoridades do condado de Maui, a ilha mais afetada.
REUTERS/Marco Garcia
As autoridades locais haviam afirmado pela manhã que o fogo que assola Lahaina estava 80% controlado e, segundo o novo comunicado, não houve mudanças. Os bombeiros dedicam-se agora a apagar pequenos focos de incêndio e a recuperar corpos de vítimas, pelo que o número agora avançado ainda deve aumentar.
O incêndio já destruiu uma grande parte da cidade turística de Lahaina, na costa oeste de Maui. As chamas afetam também Kula, outra zona da ilha de Maui, assim como a península de Kohala, na ilha do Havai.
O anterior balanço oficial dava conta de 26 mortos e milhares de desalojados.
As autoridades norte-americanas decretaram o estado de emergência e a vice-governadora, Sylvia Luke, disse que a rede hospitalar de Maui ficou sobrecarregada com o afluxo de doentes com queimaduras ou por inalação de fumo.
Já o governador Josh Green deixou milhares de pessoas desalojadas, com mais de 1.000 edifícios a terem ficado destruídos em Lahaina. "Vai demorar muitos anos a reconstruir Lahaina", afirmou numa conferência de imprensa.
Neste momento, a prioridade é encontrar abrigos na ilha para os desalojados, algo que as autoridades estão a fazer junto de hotéis, alojamentos e quartos e anexos particulares. Maui vive do turismo e todos os anos recebe cerca de dois milhões de pessoas. Lahaina é uma das principais cidades do Havai já que foi a capital do reino havaino.
Os fogos começaram na terça-feira e alastraram-se em força devido aos ventos fortes provocados pela passagem do furacão Dora a centenas de quilómetros de distância.
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