Casos ocorreram em duas escolas primárias do Afeganistão. 18 rapazes encontram-se entre as vítimas.
Mais de 80 alunas e professores, maioritariamente mulheres, foram hospitalizadas após terem sido envenenadas em duas escolas primárias na província de Sar-e Pol no norte do Afeganistão.
REUTERS/Zohra Bensemra
Acredita-se que este é o primeiro ataque deste tipo após a entrada dos talibãs no governo afegão em 2021. Esse acontecimento levou a um esmagamento dos direitos das mulheres. Foram banidos os direitos à educação após o sexto ano, incluindo entrar na universidade, desempenhar vários empregos e usufruir de espaços públicos.
De acordo com o porta-voz da polícia Den Mohammad Nazari, 60 alunas foram envenenadas na escola Naswan-e-Kabod Aab e as restantes 17 na escola Naswan-e-Faizabad. Nazari refere ainda que a pessoa que organizou este ataque tinha um "rancor pessoal", mas não deu mais detalhes.
Ayamuddin Yoldash, membro da direção da informação e da cultura de Sar-e Pol, confirmou que estavam 18 rapazes entre as vítimas. Turmas mistas não é algo raro nas províncias afegãs.
No Afeganistão, a educação tornou-se num assunto que divide opiniões desde que os talibãs subiram ao poder há 20 meses. O governo tem repetido que a proibição da ida das mulheres à escola é algo temporário. As escolas primárias até aos 12 anos mantém-se abertas, mas não há previsão da reabertura das escolas ou universidades femininas.
Vários ataques semelhantes já ocorreram no Irão, estimando-se que cerca de 13 mil pessoas, maioritariamente estudantes femininas, foram envenenadas desde novembro. A Amnistia internacional, associação de defesa dos direitos humanos, estimou que tenham ocorrido mais de 300 ataques de gás em mais de 100 escolas femininas até ao final de abril.
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