A montanha de roupa descartada no deserto de Atacama no Chile tornou-se massiva que agora pode ser vista por um satélite.
Pelo menos 39 mil toneladas de roupa enchem aterros do deserto de Atacama, no Chile - e já são visíveis do espaço. As roupas são produzidas na China ou no Bangladesh e são enviadas para as lojas nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Quando estas não são vendidas, vão para os aterros no Chile.
REUTERS/Rodrigo Gutierrez
A 10 de maio, a empresa de fotos e vídeos via satélite SkyFi's publicou uma fotografia tirada por um satélite da montanha de roupa no deserto de Atacama no Chile. "A fotografia de 50 cm de resolução, que é classificada como resolução bastante alta, tirada usando a imagem de satélite, mostra-nos a grandeza da pilha de roupa comparativamente à cidade no final da imagem", refere o artigo da mesma empresa.
De acordo com a agência noticiosa Agence France-Presse, cerca de 59 mil toneladas de roupa chegam ao porto de Iquique, no norte do Chile, onde comerciantes da capital compram alguma roupa para vender, e outras são enviadas para outros países no sul da América. Porém, pelo menos 39 mil toneladas acabam nos aterros.
A indústria da moda é das mais poluentes, contribuindo com entre 2 e 8% das emissões de carbono do planeta. As roupas não podem ser enviadas para os aterros municipais porque a maioria contém produtos químicos que não são biodegradáveis. Cerca de 87% dos têxteis produzidos anualmente acabam descartados contribuindo para o desperdício de água e poluição de rios e oceanos.
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