NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da coroa da Arábia Saudita e suspeito de envolvimento no assassínio de Jamal Khashoggi, é uma das figuras mais procuradas para encontros bilaterais, na cimeira do G20.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o príncipe herdeiro da coroa da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, mostraram-se bem-dispostos e cumprimentaram-se efusivamente, antes de se sentarem para um encontro à margem da cimeira do G20, hoje, em Buenos Aires.
O alegado envolvimento de bin Salman no assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, em outubro, foi tema da reunião bilateral, mas não dissuadiu o sorriso de ambos para a fotografia protocolar.
Os dirigentes russo e saudita têm um outro interesse estratégico comum, que certamente também terá sido discutido: a queda de preço do petróleo, que preocupa os dois governos.
Mas não será apenas Putin a discutir estes temas com bin Salman, que se tornou uma das figuras mais disputadas para encontros bilaterais na cimeira do G20.
Theresa May, a primeira-ministra britânica, já anunciou que pretende levantar o tema do assassínio de Jamal Khashoggi no encontro com bin Salman.
"Tenciono falar com o príncipe herdeiro da coroa da Arábia Saudita. A mensagem que passarei é muito clara (…) no tema de Jamal Khashoggi, mas também no do Iémen", disse hoje Theresa May.
A líder do governo britânico disse que pretende um esclarecimento cabal sobre o assassínio e também estar preocupada com a situação humanitária no Iémen, explicando que a solução de longo termo para este país "é uma questão política" e que encorajará todas as partes para encontrar essa solução.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, é outro dos líderes presentes na cimeira do G20 que leva na agenda o tema Khashoggi e já teve uma breve conversa com Mohammed bin Salman sobre esse assunto, quinta-feira, à chegada a Buenos Aires.
Segundo o gabinete de Macron, o Presidente francês transmitiu a bin Salman o desejo dos europeus de "associar especialistas internacionais à investigação" do assassínio do jornalista.
Também o Presidente do Canadá, Justin Trudeau, prometeu levantar a questão do crime que vitimou Khashoggi, durante os dias da cimeira.
Esta semana, o governo do Canadá impôs sanções a 17 sauditas suspeitos de envolvimento no assassínio, congelando os seus bens e impedindo a sua entrada no país.
Na agenda de reuniões bilaterais com bin Salman não está, contudo, o nome do Presidente dos EUA, Donald Trump, que esta semana repetiu não ter "provas concretas" da ligação de Mohammed bin Salman no assassínio e que continua a dizer que a Arábia Saudita é um importante aliado dos EUA.
Trump diz que gostaria de reunir com bin Salman em Buenos Aires, mas confirmou que a reunião bilateral não fora marcada "por falta de tempo".
Caso Khashoggi obriga príncipe saudita a reuniões bilaterais na cimeira do G20
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.