Bolsonaro está a ser investigado em três operações policiais onde é acusado de ter participado no planeamento do golpe de estado após perder as eleições, de desvio de joias oferecidas ao estado brasileiro e de ter falsificado o cartão de vacinação.
Jair Bolsonaro, antigo presidente do Brasil, passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, depois de o seu passaporte ter sido apreendido pela Polícia Federal (PF) do Brasil.
Inserido em pelo menos três operações policiais, Bolsonaro estaria à espera de receber asilo político por parte de Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro e aliado do ex-presidente brasileiro, a informação foi avançada peloThe New York Times.
Uma busca da PF na casa de férias de Bolsonaro, em Angra dos Reis, que ocorreu a 8 de fevereiro, terminou com o pedido para que o ex-presidente entregasse o passaporte às autoridades. No entanto Bolsonaro afirmou não ter consigo os documentos e acabou por só os entregar no dia 10.
Passados dois dias Bolsonaro foi para a embaixada da Hungria onde acabou por passar duas noites, de acordo com as imagens de vigilância da embaixada, que mostram ainda o brasileiro a cumprimentar o embaixador Miklos Tamás.
Em declarações para o jornalMetrópolesJair Bolsonaro já reagiu e afirmou: "Não vou negar que estive na embaixada sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles sobre assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação".
Já a representação legal do antigo presidente emitiu um comunicado onde defendeu que "como é do conhecimento público, o ex-mandatário do país mantém um bom relacionamento com o primeiro-ministro húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires. Quaisquer outras interpretações constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos factos e são, na prática, mais um rol de fake news".
Bolsonaro é acusado de ter participado no planeamento de um golpe de estado após perder as eleições, em 2023, de desvio de joias oferecidas ao estado brasileiro e de ter falsificado o cartão de vacinação para entrar nos Estados Unidos
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.
A carreira de Conceição Oliveira mostra o que custa construir uma Justiça capaz de confrontar os poderosos.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.
As notícias da morte do jornalismo foram muito exageradas. Estranhamente, vive e até se recomenda.
