Pré-aviso das desgraças
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
Existe sofrimento em Gaza. Existe. A culpa é do Hamas, o responsável pelo início da guerra e pelo seu prolongamento, recusando libertar os reféns ou aceitar um cessar-fogo. Culpado por saquear ajuda humanitária, supostamente destinada aos civis. A ONU não se esquiva da responsabilidade.
"O Hamas deve abdicar do seu controlo sobre a Faixa de Gaza e entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana", declarou Mustafa na ONU
"Para decidirmos voltar a envolver-nos (com os EUA), teremos primeiro de garantir que a América não voltará a atacar-nos militarmente durante as negociações", sustentou Abbas Araghchi
No início da semana uma avaliação preliminar do Pentágono já referiu que os ataques dos Estados Unidos provavelmente tinham sido apenas capazes de atrasarem o programa nuclear em alguns meses. No entanto é possível que futuros relatórios consigam mostrar dados mais claros sobre a os verdadeiros danos causados.
Os meios de comunicação estatais iranianos informaram que mais de um milhão de pessoas participaram no cortejo fúnebre, o que foi impossível de confirmar de forma independente, mas a multidão compacta encheu a principal via pública de Teerão ao longo de todo o percurso de 4,5 quilómetros.
Donald Trump anunciou na noite de segunda-feira um acordo de cessar-fogo entre os dois países depois de 12 dias de confrontos. Fim das hostilidades seria progressiva durante 24 horas, mas já há acusações de violações.
O Irão classificou os ataques como uma "violação flagrante e sem precedentes dos princípios mais fundamentais da Carta das Nações Unidas e das normas do direito internacional".
"A onda de explosão causou danos superficiais numa pequena secção do Hospital Militar Soroka, que foi evacuada em grande parte", disse o ministro Abbas Araqchi.
"Se [Donald] Trump for sincero em relação à diplomacia e quiser interromper esta guerra, os próximos passos são óbvios. Israel precisa de cessar a sua agressão. Se não houver uma cessação completa da agressão militar contra nós, as nossas respostas continuarão", avisou o chefe da diplomacia iraniana.
Os três países europeus faziam parte da antiga delegação 5+1 que assinou em 2015 o histórico acordo nuclear com o Irão.
O alerta surge após mais de dois dias de bombardeamentos cruzados entre Israel e o Irão.
"Morte a Israel, morte à América", gritavam.
O ex-primeiro ministro português criticou ainda a desproporcionalidade dos ataques israelitas a Gaza, que tiveram como consequência a perda de apoio por parte da comunidade internacional.
Numa conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, Dermer avisou que Israel tomará medidas unilaterais como a legalização de colonatos não autorizados e a anexação de partes da Área C da Cisjordânia.
A posição de Teerão parece coincidir com as declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, que no domingo tinha dito que em breve poderá haver "algumas boas notícias na frente iraniana".