Sábado – Pense por si

Autoridades russas suspendem transporte no porto de Sebastopol após ataques

Dois generais russos ficaram feridos após ataque da Ucrânia.

As autoridades portuárias de Sebastopol, base da frota russa do Mar Negro, suspenderam hoje o transporte marítimo após um novo ataque com mísseis realizado pelo exército ucraniano.

PLANET LABS PBC/Handout via REUTERS

O governador de Sebastopol, um porto localizado na península anexada da Crimeia, Mikhail Razvozhaev, avisou, numa mensagem divulgada no canal Telegram, que as defesas antiaéreas derrubaram mísseis inimigos, adiantando que um fragmento de um dos projéteis caiu próximo de um dos cais da baía.

Por isso, o governador declarou duas vezes alerta de mísseis esta manhã e pediu aos moradores que se dirigissem a abrigos antiaéreos e túneis.

A baía de Sebastopol divide a cidade em duas partes entre as quais circulam diferentes navios de transporte de mercadorias, além de passageiros e barcos turísticos.

O porto da Crimeia já tinha sido alvo, na sexta-feira, de um ataque com mísseis ucranianos.

"Como resultado do ataque, o edifício histórico do Estado-Maior foi danificado", anunciou o Ministério da Defesa russo.

Segundo o diretor dos serviços de informações secretas ucranianos, Kyrylo Budanov, o ataque de sexta-feira provocou nove mortos e 16 feridos, entre os quais dois generais russos.

Em declarações hoje citadas pela agência Unian, Budanov disse que os altos responsáveis que ficaram feridos são o coronel-general Aleksandr Romanchuk, comandante das forças russas na região ucraniana de Zaporizhia, e o tenente-general Oleg Tsekov, comandante das forças costeiras da frota do norte da Marinha russa.

O primeiro está, segundo adiantou, em estado "muito grave", enquanto o segundo permanecerá inconsciente.

Nos últimos dias, o exército ucraniano conseguiu destruir um outro posto de comando da Marinha russa perto de Sebastopol e chegar a uma base aérea em Saki, no norte da cidade portuária.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.