Fim da trégua que resultou na libertação de reféns israelitas e prisioneiros palestinianos acabou e pelo menos 54 pessoas já morreram em Gaza.
O fim do cessar-fogo trouxe de novo os combates na Faixa de Gaza e, duas horas depois, as autoridades de saúde palestinianas avançaram que pelo menos 54 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. Também foram lançados váriosrocketscontra Israel.
REUTERS/Alexander Ermochenko
O regresso dos combates foi condenado pela Organização das Nações Unidas (ONU). "O regresso das hostilidades em Gaza é catastrófico. Peço a todas as partes e estados com influência para redobrarem esforços, imediatamente, para assegurar um cessar-fogo - nos campos humanitário e de direitos humanos", pediu Volker Turk, o alto comissário dos Direitos Humanos da ONU.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também pediu a paz: "O regresso das hostilidades só mostra como é importante ter um verdadeiro cessar-fogo humanitário."
Os bombardeamentos voltaram a encher os hospitais de feridos e mortos, e os ataques foram mais intensos em Khan Younis e Rafah, zonas anteriormente referidas por Israel como seguras para os palestinianos.
A trégua de sete dias levou à libertação de mais de 100 reféns entre os 240 feitos nos ataques de 7 de outubro. Não é certo quantos reféns estão ainda sob jugo do grupo terrorista Hamas, que também já avançou que algumas pessoas morreram na sequência dos bombardeamentos israelitas. Em troca dos reféns, foram libertados mais de 100 prisioneiros palestinianos.
"Com o regresso das lutas enfatizamos: o governo israelita está empenhado em alcançar os objetivos da guerra - libertar os nossos reféns, eliminar o Hamas, e assegurar que Gaza nunca vai ser uma ameaça aos residentes de Israel", afirmou depois do fim do cessar-fogo Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Desde 7 de outubro, morreram mais de 15 mil palestinianos. Os ataques do Hamas fizeram 1.200 mortos e 240 reféns.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
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