Há cinco anos a capital francesa foi a primeira na Europa a permitir o negócio. Agora é a primeira a bani-lo.
É o fim de uma era. Paris lançou um referendo em abril deste ano e, com 90% dos votos, decidiu que estava na altura de proibir o negócio de aluguer de trotinetes elétricas na cidade. Cinco meses depois a proposta entra em vigor.
REUTERS/Sarah Meyssonnier
A medida faz da capital francesa a primeira cidade europeia a proibir este tipo de negócio. Como argumento principal esteve o aumento exponencial do número de feridos e mortos na cidade, assim como a "confusão" instalada nas ruas devido à falta de estacionamento para estes veículos.
Em 2020 a câmara de Paris declarou, pela primeira vez, guerra às trotinetes tendo reduzido drasticamente o número de empresas licenciadas bem como as velocidades dos veículos, mas parece não ter sido suficiente. Este ano Anne Hidalgo, presidente da Câmara, decidiu convocar um refendo usando como argumento a importância de "dar voz ao povo".
Ainda assim, apesar de terem sido os parisienses a escolher, a decisão tem sido fortemente criticada. Tudo porque muitos acusam a autarquia de não ter promovido e comunicado de forma suficiente as votações, o que levou a que apenas 7,5% dos eleitores compareceram nas mesas de voto, especialmente a população mais envelhecida e que menos usa estes equipamentos.
As trotinetes elétricas sempre tiveram uma forte adesão em França o que faz com que muitos populares se tenham agora de adaptar às novas regras. A nível económico os vendedores parecem não estar preocupados uma vez que têm fortes expectativas que muitos parisienses optem por comprar trotinetes privadas.
Já a autarquia recusa as críticas e garante que os transportes públicos e a rede ciclável de Paris são mais que suficientes para fazer face à procura.
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