Envio dos tanques Leopard 2 depende da autorização da Alemanha, mas país diz que não está a bloqueá-lo sozinha. EUA acredita que Rússia não sai da Ucrânia em 2023.
Os aliados ocidentais não chegaram a acordo acerca do envio de tanques Leopard 2, de fabrico alemão, para a Ucrânia após uma reunião na base aérea de Ramstein, na Alemanha.
Ukrainian Presidential Press Service/Handout via REUTERS
O anúncio foi feito pelo ministro polaco da Defesa, Mariusz Blaszczak, que se mantém otimista relativamente ao envio deste armamento.
"A esperança vem do facto de... ministros da Defesa de 15 países se terem encontrado à margem da conferência de hoje e falado sobre este tópico", explicou aos jornalistas. "Estou convencido que a construção de uma coligação acabará em sucesso."
A Polónia vai dar tanques T-72, de fabrico soviético, à Ucrânia, bem como alguns veículos de infantaria. "Temos de fazer tudo para ajudar a Ucrânia, para que a guerra não chegue a território da NATO."
Esta sexta-feira, o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, negou que Berlim estivesse a bloquear unilateralmente o envio dos tanques. A Alemanha tem que aprovar o seu envio e o ministro alemão alegou que caso se chegue a consenso entre aliados, o seu governo pode agir rapidamente.
Também Lloyd Austin, o secretário da Defesa dos EUA, disse que o governo alemão ainda não decidiu. Questionado sobre se se sentia desapontado, Lloyd Austin afirmou que o objetivo tem sido dotar a Ucrânia "da capacidade que precisa para ter sucesso a curto prazo".
A Alemanha enviará veículos Marder, "muito, muito capazes". "Realmente acredito que isso vai dar aos ucranianos sucesso a partir daqui." Lloyd Austin descreveu ainda a Alemanha como "um aliado confiável".
O general Mark Milley, Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, diz que será "muito, muito difícil" para a Ucrânia "retirar militarmente" as forças russas do território ocupado em 2023. "Não quer dizer que não possa acontecer, não significa que não aconteça, mas seria muito, muito difícil."
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