O processo judicial refere que o funcionário desligou o frigorífico do laboratório para parar um “som irritante”. Danos estimados pelo politécnico chegam a milhão de dólares.
O Instituto Politécnico de Rensselaer abriu um processo judicial contra a empresa de limpeza, após um dos seus empregados, Joseph Herrington, tentar desligado um frigorífico com culturas de células e amostras, usadas em investigações há 20 anos.
Facebook Rensselaer Polytechnic Institute
O Instituto de Nova Iorque usava os serviços da empresa Daigle Cleaning Systems Inc para limparem o laboratório do edifício Cogswell entre agosto de 2000 e novembro de 2020. O processo judicial referia que o frigorífico tinha de estar a uma temperatura de -80C e "uma pequena mudança de temperatura de três graus causaria danos catastróficos e muitas culturas de células e amostras poderiam perder-se".
O congelador estava programado para emitir um som se subisse até -78C ou descesse até -82C, esse alerta foi emitido pelo aparelho através de um alarme, a 14 de setembro de 2020, apesar de um professor e a sua equipa terem verificado que as amostras estavam seguras a -78C. O fabricante do congelador foi chamado para efetuar reparações de emergência, mas as restrições impostas pela pandemia impediram a realização do serviço até 21 de setembro.
No processo judicial, o estabelecimento afirmou que a equipa aplicou as proteções máximas no congelador, incluindo a instalação de uma caixa de segurança na tomada, mas a 17 de setembro, o empregado de limpeza, Joseph Herrington, relatou ter ouvido "alarmes irritantes", segundo disse o seu advogado à NBC News.
Após desligar o frigorífico, Joseph ficou preocupado com o facto de os disjuntores estarem desligados e tentou voltar a ligá-los. "A ação tomada por Herrington foi um erro na leitura do painel", de acordo com um relatório de incidente citado na ação judicial. "Ele moveu os disjuntores da posição 'ligado' para 'desligado' por volta das 20h30. Depois de ser questionado, ele ainda não parecia acreditar que tinha feito algo de errado, mas que estava apenas a tentar ajudar."
No dia seguinte ao incidente, a equipa encontrou a temperatura do frigorífico a -32C. "A equipa de investigação descobriu que o congelador estava desligado e que a temperatura tinha subido ao ponto de destruir a investigação que continha", diz a queixa, acrescentando que "a maioria dos espécimes ficou comprometida, destruída e tornada inservível, destruindo mais de 20 anos de investigação".
No processo, o arguido não é o Joseph Herrington, mas a empresa para qual trabalha. Documentos afirmam que "Joe Herrington é uma pessoa com necessidades especiais" e que "a arguida não deu formação adequada a Joe Herrington antes e enquanto desempenhou as suas funções".
Os documentos do tribunal mencionavam que as investigações tinham potencial para serem inovadoras no trabalho da química e na biologia química. O trabalho perdido foi descrito pela equipa do professor como envolvendo as áreas da "conversão da energia solar em sistemas de fotossíntese; e a sua captura e conversão em energia utilizável".
Os danos estão avaliados em mais de 1 milhão de dólares (cerca de 913.760 euros).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.