"Temos todo o petróleo de que precisamos. Temos todas as árvores de que precisamos, ou seja, a madeira", garantiu o presidente dos EUA.
O novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que as tarifas de 25% sobre os produtos do Canadá e México vão ser impostas no sábado e que poderão abranger o petróleo.
AP Photo/Evan Vucci
"Provavelmente tomaremos essa decisão esta noite", disse o republicano aos jornalistas, na quinta-feira, no Casa Branca, quando questionado sobre uma eventual aplicação de tarifas ao petróleo do Canadá e do México.
Trump disse que a decisão será baseada numa avaliação do preço do petróleo cobrado pelos dois países.
Isto embora, em 20 de janeiro, horas antes de tomar posse, o chefe de Estado tenha justificado a aplicação de tarifas com a necessidade de parar a imigração ilegal e o contrabando de produtos químicos utilizados para fabricar fentanil, um narcótico altamente viciante.
Tarifas sobre o petróleo poderiam ser repercutidos sob a forma de preços mais elevados da gasolina, impedindo Trump de cumprir a promessa, feita durante a campanha eleitoral, de reduzir a inflação nos Estados Unidos através da redução em metade dos custos energéticos.
Em outubro, os Estados Unidos importaram quase 4,6 milhões de barris de petróleo diariamente do Canadá e 563 mil barris do México, de acordo com dados oficiais. A produção diária dos EUA nesse mês foi em média de quase 13,5 milhões de barris.
Mas, hoje, Trump não demonstrou preocupação.
"Não precisamos dos produtos que eles têm", disse o Presidente. "Temos todo o petróleo de que precisamos. Temos todas as árvores de que precisamos, ou seja, a madeira", acrescentou.
Trump disse ainda que a China pagaria tarifas pela exportação dos produtos químicos utilizados para produzir fentanil.
O republicano já tinha prometido impor uma tarifa de 10%, a juntar a outros impostos de importação cobrados sobre os produtos da China.
Também na quinta-feira, Trump voltou a ameaçar impor mais tarifas contra os países que procurassem alternativas ao dólar norte-americano como referência para o comércio mundial.
O presidente já tinha feito a mesma ameaça em novembro contra o bloco BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irão e Emirados Árabes Unidos.
O Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu que as sanções contra Moscovo e outros países significam que as nações precisam de desenvolver um substituto para o dólar.
"Vamos exigir um compromisso destes países aparentemente hostis de que não criarão uma nova moeda BRICS, nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano ou enfrentarão tarifas de 100% e devem esperar dizer adeus a vender à maravilhosa economia dos EUA", publicou Trump, na sua rede social Truth Social.
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