O homem mais rico do mundo, que também age como um conselheiro ao presidente dos Estados Unidos, sofreu um golpe nas suas finanças.
Graças à queda registada na bolsa depois de Donald Trump ter anunciado segunda-feira (3) que iria aplicar tarifas nos bens provenientes do México e do Canadá, Elon Musk ficou com os bolsos mais leves. O multimilionário perdeu cerca de 100 mil milhões de euros até quarta-feira, mas em comparação com os 420 mil milhões que tinha de património líquido em dezembro de 2024, talvez lhe seja indiferente.
Como resultado das tarifas aplicadas ao Canadá, ao México e à China, as ações da Tesla foram atingidas, sendo que terça-feira encontravam-se a 250 euros, levando a que Musk perdesse cerca de 1,3 mil milhões de euros num só dia. Segundo a Vanity Fair, nas últimas 52 semanas, as ações da Tesla variaram entre 127 e 450 euros, sendo que o valor mais elevado registou-se a 17 de dezembro.
Ainda, a queda nas vendas da Tesla na Europa e na Austrália, assim como os protestos anti-Musk por todo o mundo, como retaliação à sua polémica saudação Nazi no dia da tomada de posse de Donald Trump, poderá resultar noutro golpe.
Sendo a China o segundo maior mercado dos veículos elétricos da Tesla, é natural que as tarifas de Trump tenham afetado o negócio. Em janeiro, o diretor financeiro da Tesla, Vaibhav Taneja, alertou que as tarifas "terão um impacto no nosso negócio e na nossa rentabilidade", uma vez que a Tesla "ainda depende muito de peças de todo o mundo".
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
