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Primark com recorde de vendas vai devolver os 140 milhões de euros que pediu ao Estado

Depois da reabertura das lojas a cadeia irlandesa está confiante de que vai voltar aos lucros rapidamente e, por isso, vai devolver o dinheiro que pediu ao estado durante o confinamento.

A cadeia de moda Primark -à porta da qual ontem se registaram longas filas na reabertura dos centros comerciais em Portugal- vai devolver os apoios que tinha pedido ao estado inglês, depois de um mês com vendas recorde. A marca tinha pedido apoios de 121 milhões de libras  (140 milhões de euros) para responder ao confinamento e fecho das lojas por causa da pandemia.

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As lojas estiveram fechadas a maior parte do outono e durante todo o inverno, mas a recuperação deste mês com a reabertura em Inglaterra e País de Gales e, nas últimas semanas, e em mais países, levou a marca irlandesa a anunciar que ia devolver o apoio estatal.

De setembro de 2020 até fevereiro deste ano, a empresa, que não tem vendas online, perdeu 6,3 mil milhões de libras (7,3 mil milhões de euros). Porém, o presidente executivo da marca, George Weston, citado pelo jornalThe Mirror, mostrou-se confiante que as lojas recuperem as vendas, à medida que as restrições estão a ser levantadas em Inglaterra e no País de Gales, onde estão 40% das suas vendas.

"Estamos entusiasmados para receber os nossos clientes de volta às nossas lojas e encantados com as vendas recorde em Inglaterra e Gales, na semana de reabertura", afirmou. "Com números de vendas bem-sucedidos em mercados que vão da Polónia à Flórida, estamos convencidos que estamos no caminho para o crescimento de vendas na Primark." 

George Weston explicou ainda que pediu dinheiro para apoiar os seus 65 mil funcionários durante o período em que as lojas estiveram fechadas. "Na crença de que as lojas em Inglaterra e Gales permanecerão abertas. vamos devolver o dinheiro", garantiu George Weston.

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