Vitali Klitschko discursou na Câmara Municipal de Lisboa, onde pediu que a Europa ajude a Ucrânia a reconstruir-se no pós-guerra e reiterou o desejo do país de pertencer à União Europeia.
Vitali Klitschko, presidente da Câmara Municipal de Kiev desde 2014, recebeu esta terça-feira a Chave de Honra da Cidade de Lisboa, que lhe foi entregue pelo seu homólogo, Carlos Moedas.
A cerimónia decorreu no Salão Nobre da autarquia, onde Vitali Klitschko discursou e pediu que a Europa ajude a Ucrânia a reconstruir-se no pós-guerra: "Temos de ter sucesso económico, sucesso político e temos de ter sucesso na guerra para defender o nosso país. Esperamos muita ajuda dos nossos amigos para fazer reformas e levar a Ucrânia à grande família europeia. É de resto a nossa prioridade e o principal objetivo".
"É muito importante perceber o sentido desta guerra: queremos ser parte da União. Queremos ser um país democrático. Queremos fazer parte da família europeia que dá muita importância aos direitos humanos", garantiu o autarca.
Como resposta, Carlos Moedas garantiu que Lisboa vai sempre apoiar a Ucrânia, referindo que atualmente a autarquia está a "ajudar mais de seis mil pessoas" para as quais os lisboetas entregam "inúmeros artigos", aproveitou ainda o momento para agradecer aos lisboetas têm feito essas doações.
O autarca de Lisboa lamentou que tenha sido preciso uma guerra em território europeu para que os países europeus passassem a valorizar a NATO, considerando que a guerra como "o despertar de todos nós, que nos deu na Europa uma razão para estarmos unidos".
Foram também convidados dois ucranianos que vivem em Lisboa há 20 anos para entregarem a Chave de Honra da Cidade.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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