"Apure-se a verdade, o país nunca fica pior sabendo-se a verdade", defendeu o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro afirmou hoje que quer "toda a verdade e doa a quem doer" na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP, alegando que o país fica sempre melhor quando sabe a verdade.
António Pedro Santos/LUSA
António Costa falava aos jornalistas no Palácio Foz, em Lisboa, numa sessão destinada a assinalar o fim do processo legislativo da nova lei que permitirá às instituições de Ensino Superior Politécnico atribuírem graus de doutoramento.
Interrogado se o Governo está preocupado com o que hoje dirá a presidente executiva demissionária da TAP, Christine Ourmières-Widener, na comissão parlamentar de inquérito, e também sobre o facto de o líder do PSD, Luís Montenegro, ter acusado o direito financeiro desta empresa, Gonçalo Pires, de ter mentido na Assembleia da República, o primeiro-ministro respondeu: "Para que não fique qualquer dúvida, nunca estou preocupado quando se trata de apurar a verdade".
"Apure-se a verdade, o país nunca fica pior sabendo-se a verdade", acentuou o líder do executivo.
António Costa frisou depois que o país, pelo contrário, "fica sempre melhor seja a verdade qual seja e doa a quem doer".
Perante a insistência dos jornalistas no tema da TAP e sobre as consequências que o desfecho da comissão de inquérito poderá ter no seu Governo, o primeiro-ministro limitou-se a reafirmar o seguinte princípio: "A verdade nunca nos deve preocupar".
"Para já, não antecipemos os resultados e deixemos quem está a trabalhar, trabalhar, concluir os relatórios. Depois, se houver ilações a tirar, tiram-se ilações", acrescentou.
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