Primeiro-ministro respondeu a contestação de associações ambientalistas em relação à construção do novo aeroporto complementar de Lisboa, que referiram pressões do Governo e que ameaçam recorrer aos tribunais.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que a ANA - Aeroportos de Portugal tem de cumprir, mesmo "a contra gosto", as imposições feitas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para a construção do aeroporto complementar de Lisboa, no Montijo.
António Costa assumiu estas posições em declarações aos jornalistas, depois de confrontado com a contestação de associações ambientalistas em relação à construção do novo aeroporto complementar de Lisboa, no Montijo, que referiram pressões do Governo e que ameaçam recorrer aos tribunais.
"A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) age de acordo com critérios técnicos exigentes, fez uma avaliação do estudo de impacto ambiental, impôs um conjunto de condições que terão agora de ser cumpridas pela ANA - Aeroportos de Portugal. No contexto atual em que vivemos e na forma como foi feita a privatização da ANA, a solução Montijo é a que permite responder em tempo útil às necessidades existentes", alegou o primeiro-ministro.
Neste contexto, António Costa frisou que "a solução Montijo só seria possível se e nos termos em que a APA viesse a decidir em função do estudo de impacto ambiental".
"A APA definiu essas condições e agora a ANA tem de as cumprir. Se não as cumprir, entra em incumprimento do contrato e não tem condições para executar o projeto. Estou convencido que a ANA, a contra gosto, irá cumprir as imposições que lhe foram feitas pela APA e que devem ser respeitadas", frisou o líder do executivo.
Perante os jornalistas, António Costa negou que tenha havido qualquer tipo de pressões do Governo em relação à APA.
"Não houve nenhuma ação de pressão por parte do Governo, nem seguramente os técnicos da APA seriam permeáveis a qualquer ação de pressão que existisse", acrescentou.
Montijo: Costa afirma que ANA vai ter de cumprir as imposições de ordem ambiental
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Resta saber se a Europa será capaz de unir forças para enfrentar a vacância americana e a ameaça russa. Ou se, pelo contrário, repetirá o erro fatal de 1914, multiplicando também as suas próprias “esferas de influência”.
Há um ataque em curso que vai contra os cérebros humanos e esse ataque parece ter vários pontos de partida. Isto a propósito do que Macron afirmou por estes dias: “Estamos numa guerra cognitiva com a China”, expressão importante e que, assim formulada, exige reflexão.
As 50 conversas de António Costa intercetadas revelam pedidos de cunhas e desabafos. Na Ucrânia, há um português na linha da frente, a fugir de drones e a esconder-se vários dias em trincheiras. Por cá, um casal luta contra a doença do filho, tão rara que ainda não tem nome