Ministro das Finanças revê em alta a projeção de crescimento real da economia em 2023, para 1,8% e défice cai para 0,4% do PIB. Previsões favoráveis levam Governo a tomar mais medidas de apoio ao custo de vida.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, acompanha as previsões do Banco de Portugal e revê em alta a projeção de crescimento real da economia em 2023, para 1,8%, e já não 1,3%, como antecipava na proposta de Orçamento para 2023.
RODRIGO ANTUNES/LUSA
A melhoria das projeções vai apoiar objetivos mais ambiciosos também para a redução do défice, que Medina vê agora nos 0,4% do PIB, em linha com o défice alcançado em 2022, ao invés de 0,9%.
Para a dívida pública, a meta do Governo desce de 110,8% do PIB para 107,5% do PIB.
Na conferência de imprensa, Fernando Medina anunciou ainda que o Governo reúne esta segunda-feira em Conselho de Ministros para "rever elenco de medidas" de apoio às famílias. O anúncio das conclusões da reunião será feito pelo primeiro-ministro, António Costa.
"Esta revisão das projeções de crescimento económico vai-nos permitir rever o nosso elenco de medidas já com solidez", justificou. Acrescentando que "a execução orçamental deve estar ao serviço dos cidadãos e da sociedade, devolvendo o que o Estado receber a mais dessa inflação".
Outra das consequências da melhoria das previsões financeiras foi a garantia por parte do governante de que no próximo ano vai recuperar o valor das pensões e atualizá-las na íntegra em 2024. "Temos hoje margem necessária para proceder a atualização das pensões com correção integral da base", garantiu Medina, na apresentação do Programa de Estabilidade.
IRS desagravado até 2027
O ministro das Finanças comprometeu-se ainda com um desagravamento do IRS acumulado superior a 2.000 milhões de euros até 2027. Defendendo que o executivo tem como uma das três prioridades continuar "a estratégia de redução em sede de IRS ao longo dos próximos anos".
O governante salientou que o objetivo é permitir uma "melhoria dos rendimentos das classes médias". "É um trabalho que vamos continuar ao longo dos próximos anos", afirmou, indicando que o objetivo mínimo é um desagravamento do IRS superior a dois mil milhões de euros até 2027.
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