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Para o líder do PSD, António Costa "confessou hoje que tinha mesmo cortado mil milhões de euros que se tinha recusado a assumir", ao não aplicar a fórmula legal da atualização de pensões em janeiro de 2023.
O presidente do PSD acusou esta segunda-feira o primeiro-ministro de "desonestidade política" sobre a atualização das pensões, mas considerou que "mais vale tarde do que nunca", saudando que os reformados recuperem "aquilo a que têm direito pela aplicação da lei".
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
No final de uma visita à Associação Ajuda de Berço, enquadrada na iniciativa "Sentir Portugal", esta semana dedicada ao distrito de Lisboa, Luís Montenegro foi questionado sobre o anúncio do primeiro-ministro de que os pensionistas vão ter um aumento de 3,57% nas suas pensões a partir de julho.
"O primeiro-ministro merece uma condenação por desonestidade política", acusou o líder do PSD, considerando que António Costa "confessou hoje que tinha mesmo cortado mil milhões de euros que se tinha recusado a assumir", ao não aplicar a fórmula legal da atualização de pensões em janeiro de 2023.
Para Montenegro, o primeiro-ministro apareceu hoje "a fazer uma festa, na qual está a dar aos pensionistas e reformados aquilo que já é deles", salientando que o PSD tinha apresentado esta proposta em novembro, então rejeitada pelo PS.
"Em segundo lugar, o primeiro-ministro repetiu hoje uma coisa que não é por repetir muitas vezes que se torna verdade e que é do ponto de vista intelectual e político desonesto: o corte de pensões do passado começou e foi da responsabilidade exclusiva dos governos do PS de que António Costa fez parte e apoiou, o dr. António Costa sabe disso e diz o contrário", criticou.
Luís Montenegro salientou que, "do ponto de vista substantivo, "o PSD vê com bons olhos que os pensionistas e reformados recuperam aquilo que é deles e a que têm direito pela aplicação da lei".
"O primeiro-ministro está a ser tão ziguezagueante que chumba em novembro o que aprova em fevereiro e em abril. Ainda assim, mais vale tarde do que nunca. O primeiro-ministro é demorado, é lento, mas acaba por chegar às orientações políticas fundamentais que o PSD tem deixado", defendeu.
Montenegro reiterou a interpretação do PSD -- rejeitada por António Costa -- de que a forma como o Governo procedeu à atualização das pensões este ano "sem dúvida nenhuma foi um truque e uma ilusão".
"Só se pode repor o que não foi cumprido anteriormente. É uma confissão de que o Governo usou mais uma vez o estratagema que tem usado: primeiro cobra receitas fiscais, mete nos bolsos do Estado e, quando tem os bolsos cheios, distribui para agradar a determinados setores da sociedade", afirmou.
Questionado se o Governo terá uma intenção eleitoralista com este aumento de pensionistas e reformados, o líder do PSD admitiu que poderá ser essa a justificação.
"Não escondo que me parece que o dr. António Costa está a fazer um esforço para recuperar alguma credibilidade que viu perdida nos últimos tempos, utilizar uma folga orçamental que nós denunciámos já existir no ano passado", salientou, questionando se o primeiro-ministro terá sido aconselhado pela sua "vastíssima equipa de comunicação" a "abrir os cordões à bolsa".
O líder do PSD terminou com a visita à Ajuda de Berço -- associação que ajuda crianças em risco -- o primeiro dia da oitava edição da iniciativa "Sentir Portugal", esta semana dedicada ao distrito de Lisboa.
À tarde, e depois de viajar de comboio entre o Cacém e Lisboa, Montenegro almoçou com empresários no Tagus Park e visitou um centro cultural em Oeiras.
A iniciativa "Sentir Portugal" foi um compromisso assumido por Luís Montenegro no 40.º Congresso do PSD de passar uma semana por mês nos diferentes distritos do país, e em que também previa passagens pela diáspora portuguesa, como aconteceu em março.
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