Sábado – Pense por si

Lucros da Jerónimo Martins cresceram 27,5% em 2022 para 590 milhões

Dona do Pingo Doce anunciou os resultados líquidos de um ano marcado por "uma subida generalizada de preços que pressionou o poder de compra das famílias".

A Jerónimo Martins fechou o ano passado com lucros líquidos de 590 milhões de euros, valor que traduz um aumento de 27,5% face a 2021, anunciou, esta quarta-feira, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos.

Em comunicado, enviado esta quarta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dona do Pingo Doce dá conta de que as vendas cresceram 21,5% para 25,4 mil milhões de euros, num ano "marcado pela guerra na Ucrânia em que se assistiu a uma subida generalizada de preços que pressionou o poder de compra das famílias e levou a uma acentuada queda da confiança dos consumidores nos três países" onde opera. Se na Polónia, "o mercado alimentar mostrou uma certa resiliência", já "em Portugal e na Colômbia a inflação teve impactos mais imediatos sobre o consumo", detalha.

Além da escalada da inflação alimentar, a Jerónimo Martins assinala que a crise energética também afetou os países em que opera resultando "no aumento da pressão sentida sobre as margens".

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.