Padaria multiplicou lojas na região de Lisboa nos últimos anos, mas forte crescimento levou a um desequilíbrio financeiro.
A Gleba prepara uma reestruturação da dívida que
ascende a oito milhões de euros, após o forte investimento realizado na
expansão do negócio nos últimos anos ter deixado a padaria artesanal sob
pressão para honrar os seus compromissos financeiros, avança o ECO.
A Gleba reestrutura dívida de oito milhões após expansão na região de LisboaPedro Catarino/Medialivre
Esta situação estará na origem de ações de execução
de que foi alvo no mês passado e que levou a empresa fundada em 2016 por
Diogo Amorim a avançar para um Processo Especial de Recuperação (PER) para se
proteger dos credores.
A padaria artesanal conta com 24 lojas na região da
Grande Lisboa, o triplo dos espaços que tinha em 2022.
Para acompanhar este crescimento, o número de
trabalhadores praticamente duplicou neste período, empregando mais de 240
trabalhadores, segundo os dados fornecidos pela empresa ao ECO. Contudo, o
investimento na expansão das operações deixou uma situação desequilibrada na
parte financeira, que a Gleba espera resolver com o PER pedido pela empresa e
que tribunal de Lisboa aprovou na semana passada.
Ao abrigo do PER, a Gleba consegue proteger-se de eventuais avanços de credores enquanto procura uma solução para o seu futuro. No início de setembro, a padaria foi mesmo alvo de duas ações de execução do Bankinter no valor de 1,1 milhões de euros, de acordo com os dados consultados no portal Citius. Agora, sob proteção judicial, empresa prepara-se para renegociar os termos da dívida, incluindo quanto aos prazos de reembolso, no sentido de adequar os compromissos financeiros ao maior período de retorno do investimento com que se defronta agora.
Dívida de oito milhões de euros da Gleba obriga a reestruturação
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