Sábado – Pense por si

Como vão e o que fazem os microlóbis no Parlamento

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 14 de janeiro de 2018 às 10:00

De famílias numerosas a produtores de mel de cana: todos querem qualquer coisa de Centeno.

Chegam sozinhos ou em pequenos grupos especializados à Assembleia da República. Alguns carregam volumosos dossiês ou pastas com estudos de mercado, de impacto ou comparativos com a realidade de outros países para apresentar aos deputados. Outubro e Novembro são os meses em que mais frequentemente são vistos nos corredores de S. Bento, em Lisboa. São lobistas, mesmo que não apreciem o termo, e exercem a sua influência nos bastidores para transformarem o Orçamento do Estado (OE).

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.