Sábado – Pense por si

BES: Presidente da República promete receber grupo de lesados em Belém

Marcelo disse compreender que a situação vivida pelos clientes do banco os faça sentir "isolados e desesperados".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu, este sábado, receber em Belém os lesados doBES/Novo Bancopara procurar "uma solução" para uma situação que disse compreender que os faça sentir "isolados e desesperados".

"Um dia qualquer é bom senhor Presidente", disse Jorge Novo, um dos lesados do BES/Novo Banco em resposta a Marcelo Rebelo de Sousa quando este lhe perguntava em que dia o grupo queria ir a Lisboa "conversar um pouco".

O Presidente das República foi recebido no Porto, onde participa na conferência "O Sistema de Saúde para o Cidadão", por um grupo de lesados do BES/Novo Banco, ao qual se dirigiu antes de entrar no evento.

"Então vão ligar-lhes para combinar um dia que vos dê jeito para irem e virem", prometeu Marcelo Rebelo de Sousa perante o grupo que se apresentou com tambores, buzinas, campainhas, faixas com as palavras "Vergonha", "Roubo" e "Vigarice", caixas pretas a simular urnas e bandeiras pretas num protesto ruidoso.

Já, quando caminhava em direção à Reitoria da Universidade do Porto onde decorre a conferência e antes de se aproximar de um grupo de enfermeiros que também o esperava para expor as suas reivindicações, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que compreende a situação do grupo de lesados.

"Compreende-se. Eles estão a lutar por uma causa que é sua e ficaram poucos que não aderiram ao acordo e se sentem isolados. Não quero dizer desesperados, mas sentem-se [assim]. Vamos ver [o que será possível fazer] porque 98 ou 99% aceitaram o acordo. Mas há 1 ou 2% que não aceitaram. Temos de perceber se ainda é possível tentar um acordo nesta fase", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.