O banco quer aumentar as saídas em 2021, segundo dados do banco e palavras do seu presidente.
O BCP contava no final do primeiro semestre com menos 110 trabalhadores e 39 balcões relativamente ao mesmo período de 2019, e quer aumentar as saídas em 2021, segundo dados do banco e palavras do seu presidente.
De acordo com o comunicado dos resultados semestrais (lucro de 76 milhões de euros) à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP contava, no final de junho com 7.154 trabalhadores, menos 110 que os 7.264 com que contava em junho de 2019.
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, que decorreu hoje nas instalações do banco no Tagus Park, em Oeiras (distrito de Lisboa), o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, referiu que durante o semestre o banco teve uma postura "alinhada" com a da sociedade, face à pandemia de covid-19.
"O banco teve uma postura mais alinhada com as dificuldades que a sociedade portuguesa está a passar, não implementámos com o vigor que gostaríamos o programa de redução de pessoal, vamos fazê-lo mas no início do ano [de 2021], vamos fazê-lo, mas no momento em que a conjuntura económica esteja menos negativa", afirmou Miguel Maya aos jornalistas.
Referindo-se ao rácio de 'cost-to-core-income' (custos de estrutura face aos rendimentos base) e ao objetivo de o ter perto de 40% (foi de 49% no primeiro semestre), Miguel Maya referiu que o banco tem "obsessão com a eficiência" e por isso vai "cortar custos porque a parte das receitas vai estar condicionada".
O presidente do banco referiu que queria fazer a redução do rácio "pelos proveitos", mas face aos "proveitos condicionados", o BCP terá de "adaptar a estrutura de custos do banco e o peso dos custos de pessoal na atividade bancária é sempre significativo".
Questionado sobre se já tem algum plano de rescisões ou reformas antecipadas, Miguel Maya disse não ter "qualquer plano para apresentar" neste momento, referindo que tudo o que o banco fizer "será feito com uma relação de enorme respeito pelas pessoas do banco".
Já em termos de sucursais, o banco contava no final de junho com 493 balcões, menos 39 que os 532 registados no mesmo período de 2019.
Em relação ao final do ano passado, o BCP, que tinha aumentado o número de trabalhadores em 109 durante o ano de 2019 (chegando aos 7.204), perdeu 50 trabalhadores em Portugal.
Em termos de balcões, relativamente ao final de 2019, o BCP registou, em seis meses, uma diminuição de 12 sucursais, dado que contava com 505 em dezembro do ano passado.
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