Aguiar-Branco comprometeu-se a tentar agendar a audição para a próxima semana
A segunda comissão parlamentar de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) aprovou esta quinta-feira o pedido do PSD para ouvir novamente o ex-presidente do banco público, António Domingues, com PS e PCP a absterem-se na votação.
O presidente da comissão, o social-democrata Aguiar-Branco, comprometeu-se a tentar agendar a audição para a próxima semana, entre quarta e sexta-feira.
De acordo com o requerimento do PSD, o pedido de nova audição é justificado "face às manifestas contradições entre os depoimentos do dr. António Domingues e dos membros do Governo" ouvidos na Comissão.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, e o secretário de Estado adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, foram os únicos membros do Governo ouvidos na comissão que tem por objecto apurar a actuação do actual Governo na nomeação, gestão e demissão da anterior administração da CGD.
A comissão aprovou ainda, por unanimidade, um requerimento do Bloco de Esquerda para formular perguntas por escrito à consultora McKinsey, que apoiou Domingues nas negociações com Bruxelas ainda antes de assumir o cargo.
Aguiar-Branco fixou até terça-feira de manhã o prazo para que sejam enviadas as perguntas à consultora, à qual será pedida uma resposta em cinco dias.
O BE abdicou dos requerimentos anteriormente entregues para que fossem ouvidos pela comissão Elsa Roncon, ex-directora-geral do Tesouro e Finanças, e Francisco Sá Carneiro, advogado da CS Associados.
O coordenador do PS na comissão, o deputado João Paulo Correia, alertou que o mandato desta termina a 11 de Julho, mas não ficou ainda decidido se irá ser solicitada uma suspensão ou prorrogação dos trabalhos.
Um dos pontos centrais desta comissão de inquérito, pedida potestativamente (de forma obrigatória) por PSD e CDS-PP, é apurar se "é verdade ou não que o ministro [das Finanças] negociou a dispensa da apresentação da declaração de rendimentos [de António Domingues]", o que foi sempre negado pelo Governo.
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