NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Anúncio foi feito pela secretária do Comércio, que cita preocupações de segurança.
A administração Biden pretende proibir a venda desoftwareantivírus feito pela Kaspersky Labs, uma empresa russa, nos Estados Unidos.
REUTERS/Maxim Shemetov
Gina Raimondo, secretária norte-americana do Comércio, considerou que a influência russa sobre a empresa é um risco significativo de segurança.
À agência noticiosa Reuters, uma fonte frisa que o acesso privilegiado dosoftwareaos sistemas de um computador permitem o roubo de informação de aparelhos norte-americanos, ou a instalação demalware, ou o impedimento de atualizações de segurança. A Kaspersky serve fornecedores de infraestruturas importantes e governos locais.
"A Rússia mostrou que tem a capacidade e a intenção de explorar as empresas russas como a Kaspersky para recolher e militarizar a informação pessoal dos norte-americanos e é por isso que nos vemos obrigados a tomar a ação que tomamos hoje", frisou Gina Raimondo.
Do outro lado, a Kaspersky defendeu que a decisão dos EUA se baseia "nas preocupações teóricas e no clima geopolítico, em vez de numa avaliação abrangente da integridade dos produtos e serviços da Kaspersky". Em comunicado, a empresa garantiu que as suas atividades não colocam em causa a segurança nacional dos EUA e que vão procurar caminhos legais para preservar as suas operações no país.
As novas restrições às vendas desoftwareKaspersky, que também impedirão odownloadde atualizações, revendas e licenciamento do produto, entram em vigor a 29 de setembro, 100 dias após a sua publicação, de forma a dar tempo às empresas para encontrar alternativas. Os novos negócios da Kaspersky nos Estados Unidos serão bloqueados 30 dias após o anúncio das restrições.
As vendas de produtos de marca branca - que integramsoftware Kaspersky em elementos vendidos com uma marca diversa - também serão proibidas, e o Departamento de Comércio notificará as empresas antes de tomar medidas coercivas contra elas.
Com as novas regras, os vendedores e revendedores que violarem as restrições enfrentarão multas do Departamento de Comércio, sendo que se alguém violar deliberadamente a proibição, o Departamento de Justiça pode instaurar um processo-crime.
Já os utilizadores do software não serão sujeitos a sanções legais, mas serão encorajados a deixar de o utilizar.
A Kaspersky, que já garantiu ser uma empresa de gestão privada sem ligações ao governo russo, tem estado na mira dos reguladores há alguns anos. Em 2017, o Departamento de Segurança Interna baniu o seu principal produto antivírus das redes federais, alegando ligações aos serviços secretos russos, já que a lei russa permite que as agências de serviços secretos obriguem a Kaspersky a prestar assistência e a intercetar comunicações utilizando redes russas.
Os Estados Unidos tem vindo a tentar proibir ou restringir transações entre empresas americanas e empresas de Internet, telecomunicações e tecnologias de países "adversários estrangeiros" como a Rússia e a China. O antigo presidente Donald Trump tentou impedir os norte-americanos de utilizarem as redes sociais chinesas como o TikTok e o WeChat. No entanto, os tribunais federais suspenderam as medidas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.