Clube de futebol espanhol passa ao ataque com ação milionária após tribunal ter confirmado que a UEFA abusou da sua posição dominante quando impediu a criação da Superliga europeia.
O Real Madrid prepara-se para interpor uma ação judicial contra a UEFA para exigir mais de 4.000 milhões de euros pelos "danos substanciais" sofridos no caso da Superliga.
Estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid
Esta quarta-feira, dia em que foi conhecida a decisão de um tribunal de Madrid - que veio confirmar "que a UEFA, no caso da Superliga, infringiu gravemente as normas de livre concorrência da União Europeia, em linha com a decisão do Tribunal de Justiça da UE em 2023, ao abusar de sua posição dominante" - os "merengues" emitiram um comunicado oficial deixando claro qual seria o próximo passo.
"Esta sentença abre caminho para reivindicar os elevados danos e prejuízos sofridos pelo clube". E, hoje, vários meios de comunicação social, como Financial Times ou o As, concretizam a ordem de valores que estará em jogo.
Segundo detalham fontes do jornal desportivo espanhol, os advogados do Real Madrid e da empresa promotora da Superliga (a A22) estão a trabalhar nas ações judiciais a interpor contra a UEFA em que reclamam uma indemnização de quase 4.500 milhões de euros correspondente aos "prejuízos, aos lucros cessantes e aos danos reputacionais causados".
A UEFA, por seu turno, desvalorizou a decisão judicial que a acusou e à FIFA de "abuso de posição dominante" para evitar a criação da Superliga de futebol, apontando que "não valida o projeto abandonado da Superliga anunciado em 2021, nem enfraquece as atuais regras de autorização da UEFA, adotadas em 2022 e atualizadas em 2024, que continuam plenamente em vigor".
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O alegadamente firme almirante arrisca passar por quem acredita nos milagres do spin doctoring. Só que no fim, ficamos como no início: afinal o que é que pensa mesmo Gouveia e Melo?
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