Selecionador nacional fez a antevisão do encontro frente a Marrocos, marcado para este sábado, às 15 horas.
Fernando Santos deu hoje a conferência de imprensa de antevisão do jogo entre Portugal e Marrocos, a adversária da seleção nacional. O encontro para os quartos de final no Mundial2022 está marcado para as 15 horas, no estádio Thumama.
REUTERS/Suhaib Salem
O selecionador nacional deu alguns pormenores sobre a sua conversa com Cristiano Ronaldo antes do jogo com a Suíça - em cujo início o capitão ficou no banco. A decisão aconteceu após os protestos do jogador durante o jogo com a Coreia do Sul. "Essa conversa aconteceu, mal seria que não tivesse acontecido. Desde que cá cheguei só dou a equipa uma hora e meia antes do jogo, escrevo no quadro. Tinha de acontecer, foi mais do que normal, não faço isso com todos, mas o capitão, alguém que é quem é, em termos de projeção, aquilo que representa para os portugueses e para a equipa, naturalmente que tinha de ter essa conversa. Aconteceu no dia do jogo depois de almoço. Não tivemos nenhuma conversa antes. A única conversa que tive, foi a explicar as razões porque é que não ia jogar", afirmou Fernando Santos, citado pelo jornalRecord. "Dei-lhe a conhecer. Tivemos uma conversa no meu gabinete, em que lhe disse que não estava a contar com ele para este jogo de início. Achava que a entrada dele na segunda parte podia resolver o jogo. O Cristiano se ficou muito satisfeito? Não. Costuma jogar sempre a titular. É normal que não tenha ficado muito satisfeito."
"Nunca, em momento algum, me disse que queria sair da Seleção Nacional. E mais: acho que é tempo de pararmos com algumas coisas. É um pouco moda só apontar ao Cristiano. Se há exemplo melhor, é o exemplo que ele deu no jogo. Foi ele que deu o grito na cabina, saltou nos golos todos, vi na TV ele a bater palmas mais o João Mário. No fim foi ele que chamou os colegas para bater palmas e só o vieram a sair sozinho. Deixem o Ronaldo em paz", pediu.
João Félix juntou-se a Fernando Santos. "Quando perdemos não está tudo mal nem quando ganhamos está tudo bem", atentou o jogador, questionado sobre os resultados frente à Coreia do Sul (derrota) e à Suíça (goleada). "Estamos cientes do que temos vindo a fazer, do que temos de fazer daqui para a frente. Foi uma grande vitória com a Suíça mas temos de ter os pés assentes na terra para fazer uma boa exibição contra Marrocos."
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