Sábado – Pense por si

Como Roger Schmidt conduziu o Benfica ao título na época de estreia

Tiago Carrasco 28 de maio de 2023 às 10:00

Chegou com uma ideia de jogo ofensivo e cativou rapidamente os jogadores: o Benfica tomou a liderança isolada à 4ª jornada e nunca mais a largou. Mesmo em momentos de aperto, Roger Schmidt não transpirou nervosismo. Apaixonou-se pelo clube e por Lisboa, levou o Benfica ao primeiro título em quatro anos e renovou contrato ainda com a temporada em curso.

O Benfica acabara de vencer por 1-0 no terreno do FC Porto, logo à 10ª jornada, aumentando para seis pontos a vantagem em relação ao rival direto. Roger Schmidt, o treinador das "águias", avançava para o centro do terreno para cumprimentar a equipa de arbitragem quando foi atingido nas costas por um objeto arremessado da bancada. O técnico poderia ter-se atirado para a relva a simular dores, corrido furiosamente para o árbitro para se queixar ou descarregar a sua ira contra os adeptos adversários, como tantas vezes acontece no campeonato português. Ao invés, imperturbável, prosseguiu firmemente a caminhada e apenas levantou o polegar da mão direita para a câmara de tv que o seguia. A mensagem era clara: "Estamos na frente e está tudo sob controle". Uma postura que o alemão não deixou cair até à conquista do título, na derradeira jornada, mesmo quando na reta final o FC Porto se aproximou perigosamente. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.