Sábado – Pense por si

As histórias de quem já se libertou dos plásticos

Raquel Lito
Raquel Lito 15 de setembro de 2018 às 16:00

Há mandamentos básicos: sacos de pano, comida a granel ou garrafas de bambu. Mas é preciso mais: repensar os hábitos de higiene e cozinha. Histórias de quem fez tudo isso, apesar das dificuldades, e até avançou com negócios sustentáveis.

Imagem-postal de Verão: areal branco, palmeiras ao fundo e Ana Luís a trabalhar para o bronze. A costa do Vietname foi o destino de férias da designer de interiores, há quatro anos, e acabou por levá-la a outra viagem, sem retorno: a do antidesperdício. Qualquer coisa manchava irremediavelmente a paisagem da praia: garrafas e sacos de plástico boiavam no mar azul esmeralda, ao final do dia eram recolhidos por habitantes locais e queimados. O que ficava no mar era arrastado pelas correntes – talvez acabasse naquela ilha de lixo no Pacífico onde se acumulam 80 mil toneladas de desperdícios. Estas marés plastificadas nunca lhe saíram da memória, mas foi no início deste ano que esta lisboeta de 37 anos teve uma epifania, ao olhar para o banco de trás do seu automóvel, atulhado de embalagens vazias de iogurte. O minimalismo foi o caminho que escolheu. Não foi fácil de início, admite àSÁBADO, mas compensou tanto no orçamento como na consciência: "Tenho o essencial. Recuso o plástico descartável."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Férias no Alentejo

Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.