Evento foi vendido como um festival de música de luxo nas Bahamas, mas fundador acabou preso por fraude. Flop originou um documentário na Netflix.
As pessoas que compraram bilhetes para o festival de música de luxo Fyre, nas Bahamas, em 2017, deverão receber uma indemnização. O valor ainda tem que ser fixado depois de a organização chegar a acordo com outros credores, mas pode rondar os 6 mil euros.
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O festival Fyre foi divulgado como a "experiência cultural da década", com os ingressos a custar entre 830 e 10 mil euros em troca de alojamento de luxo, comidagourmet, concertos com os artistas mais célebres e até convidados VIP. Foi promovido porinfluencerse até supermodelos como Bella Hadid e Kendall Jenner. Porém, as acomodações acabaram por ser tendas destinadas a desalojados em situações de catástrofe e uma das refeições servidas foi uma sanduíche de queijo. Os concertos não aconteceram.
A ação legal coletiva contra a organização acabou com um acordo com a organização, que vale dois milhões de dólares. 277 pessoas deverão ser ressarcidas.
O organizador do Fyre Festival, Billy McFarland, cumpre pena de seis anos por acusações de fraude e deu-se como culpado no julgamento. O evento foi ainda fundado pelorapperJa Rule, que evitou pena quando o tribunal concluiu que não tinha responsabilidades pelo colapso do festival. Mais de dez processos foram interpostos contra a empresa Fyre Media.
Ben Meiselas, o advogado que representa os compradores do bilhete, afirmou ao jornal The New York Timesque foi feita justiça: "Billy foi para a prisão, quem comprou bilhete pode recuperar algum dinheiro e foram feitos documentários muito divertidos."
A Netflix lançou um documentário sobre o evento, chamadoFyre: The Greatest Party That Never Happened.
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