
Avós contam como foi “O Dia Mais Feliz”
Cinquenta e dois avós escreveram como viveram o dia em que a palavra liberdade pôde ser gritada em Portugal. O desafio tornou-se num livro
Cinquenta e dois avós escreveram como viveram o dia em que a palavra liberdade pôde ser gritada em Portugal. O desafio tornou-se num livro
É um livro-símbolo do maligno. Um livro-ódio. O livro Mein Kampf (A Minha Luta), de Adolf Hitler. Foi publicado pela primeira vez há 100 anos, em 18 de julho de 1925.
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
As ideias veiculadas por André Ventura e seus apaniguados e suas apaniguadas, para além de xenófobas, racistas, supremacistas, totalitárias, fascizantes, totalmente falhas de empatia e humanismo, e, em geral, contrárias aos mais elementares direitos humanos reconhecidos internacionalmente, são também incompatíveis com o interesse nacional de Portugal.
A detenção de Ekrem Imamoglu, o favorito para enfrentar o Presidente Erdogan nas próximas eleições presidenciais de 2028, desencadeou uma onda de protestos a uma escala nunca vista desde os enormes protestos de Gezi, em 2013.
Temas como o fascismo ou o racismo voltaram à ordem do dia. Os especialistas dizem que é importante explicá-los às crianças - com linguagem simples e exemplos práticos.
Por que não há mais mulheres a estudar engenharia e como podemos mudar isso?
O fascismo anda por aí à solta? Lamento, mas não dou para esse peditório. Existe uma diferença entre casos de política e casos de polícia. Convém não os misturar.
Algarvio, dirigente desportivo, ateu e comunista, não deixou nada por dizer. Cara a cara, nos jornais, na TV e na blogosfera, foi um homem de paixões e de polémicas.
Oriana Fallaci citou Cunhal: “Nós, os comunistas, não aceitamos o jogo das eleições.” O próprio viria a desmentir. A conversa marcou o espírito democrático do PCP – ou a falta dele.
Duas gerações de portugueses viveram sob um regime ditatorial, criado por Salazar, que marcou todos os aspetos da vida no País. A jornalista Fernanda Cachão leva-nos numa viagem ao tempo em que vivíamos com senhas de racionamento, Hitler era um amigo, a PIDE perseguia e os informadores denunciavam tudo.
No rescaldo das últimas eleições legislativas a esquerda mantém o registo que a caracteriza desde o 25 de Abril de 1974 quando as eleições não lhe correm de feição: O mau resultado é imputado a uma alegada ignorância e desinformação do eleitorado, que passa a ser cúmplice do fascismo e do racismo.
Sem maioria absoluta, seja a solo ou com a Iniciativa Liberal, vem aí mais do mesmo. No fundo, o seguro de vida de Montenegro é o estado comatoso em que os portugueses colocaram o PS.
PSP foi obrigada a intervir e acabou a deter três pessoas, entre elas o líder do Ergue-te e o líder do grupo 1143, Mário Machado. Elementos da extrema-direita queriam manter manifestação onde iam assar um porco e que foi proibida pela PSP e acabaram envolvidos em confrontos com as autoridades e elementos antifascistas.
Se formos verdadeiramente honestos, ainda falta muito para haver liberdade. Neste momento é apenas um privilégio reservado a quem tem estabilidade económica, uma herança social e o género certo.