A jovem estava a fazer um trilho pelo Monte Rinjani quando, na madrugada de sábado, saiu do percurso e caiu. A família refere que Juliana Marins foi deixada sozinha pelo guia.
Juliana Marins foi esta terça-feiraencontrada mortadepois de no sábado ter caído de um penhasco enquanto fazia um trilho no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada pela família da jovem de 26 anos nas redes sociais.
A brasileira, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, encontrava-se a fazer uma viagem de mochila às costas pela Ásia desde fevereiro e já tinha visitado as Filipinas, Vietname e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A nível profissional, Juliana Marins tinha uma licenciatura em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalhava como dançarina de pole dance.
No dia de sábado, 21, a jovem estava na ilha de Lombok, casa do Monte Rinjani, onde se encontra um vulcão ativo a 3.721 metros de altitude e decidiu juntar-se a um grupo com mais seis turistas e dois guias para fazer o trilho até ao topo. Apesar de ser um local muito visitado por turistas é uma aventura exigente a nível físico devido à altitude e é necessário pernoitar durante o percurso.
Juliana Marins acabou por cair no percurso durante a madrugada de sábado, pelas 4h da manhã. Segundo a sua família a jovem foi abandonada pelos guias e ficou mais de uma hora sozinha antes do acidente. A irmã de Juliana referiu numa entrevista ao programa brasileiro Fantástico que a família teve acesso a essa informação através de "pessoas que trabalham no parque": "Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela".
Segundo os funcionários do parque, Juliana terá entrado em desespero: "Ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá em baixo", afirmou a irmã.
O guia local deu uma entrevista ao jornal brasileiro O Globo onde confirmou que aconselhou a jovem a descansar enquanto o grupo continuava a caminhada, e defendeu que o que tinha sido combinado era que iam esperá-la mais à frente, tendo voltado atrás para a procurar depois de estranhar a demora. Ali Musthofa, o guia de 20 anos, referiu que costuma subir o Rinjani duas vezes por semana e afirmou: "Na verdade, não a deixei, mas esperei 3 minutos na frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu. Procurei por ela no último local de descanso, mas não a encontrei. Disse que a esperaria à frente. Disse para ela descansar. Percebi [que ela tinha caído] quando vi a luz de uma lanterna a uns 150 metros de profundidade e ouvi a voz da Juliana a pedir socorro. Disse que a ia ajudar. Tentei desesperadamente dizer à Juliana para esperar por ajuda".
Apesar de ainda não ter sido possível explicar o porquê de Juliana ter caído, o mais provável é ter escorregado.
Na manhã de sábado alguns turistas captaram imagens de Juliana Marins com um drone e foi nesse momento a última vez que a jovem brasileira foi vista com vida. Ainda no sábado as autoridades indonésias e a Embaixada do Brasil em Jacarta informaram que montanhistas tinham conseguido alcançar Juliana e entregaram-lhe comida e água, no entanto no domingo a família descobriu que essa era uma informação falsa e que Juliana estava ao frio, com fome e sede.
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