Ungerer publicou mais de 140 livros infantis e do fantástico ao autobiográfico. "Emílio" é uma das suas obras.
O ilustrador e escritor francêsTomi Ungerermorreu hoje aos 87 anos, na Irlanda, em casa da filha, anunciou o seu ex-assessor Robert Walter.
"Ele morreu durante a noite. Foi a esposa que me ligou hoje pela manhã", disse à agência France Presse Robert Walter, um amigo "de 35 anos".
Autor de famosos álbuns infantis, o cartunista Tomi Ungerer, que morreu na Irlanda aos 87 anos, era um artista que ridicularizava as fronteiras entre os géneros, manipulava idiomas e deixou uma marca profunda nas artes gráficas.
Nascido a 28 de novembro de 1931 em Estrasburgo, no seio de uma família de relojoeiros, Tomi Ungerer - Jean-Thomas era o seu nome verdadeiro - ficou órfão aos três anos, sofreu a anexação da Alsácia pela Alemanha e a doutrinação nazista nas escolas.
Em 1956 emigrou para Nova Iorque onde começou a escrever livros infantis. Publicou em jornais e revistas como o The New Yorker,Esquire,Life ShoweFortune. Mais tarde mudou-se para o Canadá e no final dos anos 70 radicou-se na Irlanda.
Ungerer publicou mais de 140 livros infantis e do fantástico ao autobiográfico.
Entre as suas obras contam-se títulos como "Emílio", "Os Três Bandidos", "Crictor", "Adelaide", "O Homem da Lua" ou "Rufus".
Entre outras distinções, Tomi Ungerer recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade de Ilustradores e o Prémio Hans Christian Andersen em 1998.
Depois de se ter retirado como ilustrador, desenvolveu outra faceta como filantropo, vocacionado para causas humanitárias.
Em Estrasburgo, a sua cidade natal, está localizado um museu com o seu nome ao qual Tomi Ungerer doou mais de 11.000 desenhos, esculturas, brinquedos e livros originais.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.