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Max votou Brexit para o irmão ser primeiro-ministro. Hoje votaria contra

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SÁBADO 07 de fevereiro de 2021 às 17:05
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É o mais novo de cinco irmãos, é cinturão preto no taekwondo e deixa a política para o futuro. Votou a favor do Brexit porque queria que Boris Johnson fosse primeiro-ministro.

O irmão mais novo do primeiro-ministro britânico ainda não seguiu os passos da família na política, apesar de não excluir a hipótese de lá chegar. Max Johnson trabalhou na Goldman Sachs mas acabou por decidir criar a sua própria empresa de consultoria e investimentos, a MJ Capital. Licenciou-se em Oxford e na Universidade Tsinghua, em Pequim, e viveu uma década entre a China e Hong Kong. Agora, foca-se em oportunidades de investimento no Reino Unido.

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Tem 35 anos e é o mais novo de cinco irmãos. Tal como o irmão, Boris Johnson, Max foi pai durante o verão passado, quando nasceu Ayla, a sua primeira filha com a modelo brasileira Gabriela Maia.

É cinturão preto no taekwondo e foi o primeiro britânico a correr a maratona de Pyongyang, na Coreia do Norte.

Considera que Boris Johnson "está a fazer o melhor trabalho possível" e diz-se "orgulhoso de todos os seus feitos". Assume ter votado a favor da saída do Reino Unido da União Europeia: "queria que Boris fosse primeiro-ministro". Mas se lhe perguntassem hoje se votaria da mesma maneira, a resposta seria outra.

Durante o confinamento no Reino Unido, terminou de escrever um livro de memórias para o qual procura editora – à revista britânica Tatler disse intitular-se Filth (Failed in London, try Hong Kong, que em português significa Falhar em Londres, tentar em Hong Kong). Os primeiros de 800 mil carateres começam em Bruxelas, onde nasceu em 1985. O pai, Stanley Johnson, trabalhava na altura para a Comissão Europeia e vivia na cidade com a segunda mulher, Jennifer Kidd. Quando Max tinha cinco anos mudaram-se para Oxford.

Estudou no colégio Eton e licenciou-se em Russo e Polaco em Oxford. Depois, foi o primeiro britânico a tirar um MBA na Tsinghua University School of Economics and Management, uma das universidades mais conceituadas da China. Fala seis idiomas. Já enquanto empresário estudou representação e imagina um futuro como ator.

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