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O jogo No Mercy desafia os utilizadores a tornarem-se no "pior pesadelo das mulheres" e está disponível na Steam, uma das maiores distribuidoras de videojogos em todo o mundo, apesar de já ter sido retirado do Reino Unido, da Austrália e Canadá.
O Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos pediu esta quinta-feira, 10, a retirada, em todo o mundo, do videojogo No Mercy, que "promove violência sexual explícita" e desafia os utilizadores a tornarem-se no "pior pesadelo das mulheres".
iStockphoto
O jogo, disponível na Steam, uma das maiores distribuidoras de videojogos em todo o mundo, foi retirado do Reino Unido, da Austrália e Canadá, e está hoje ainda disponível na plataforma portuguesa, por 11,79 euros, apresentando-se como contendo "incesto, chantagem e sexo não consensual".
Em comunicado, o Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos (NCOSE) insta a Steam a removê-lo da sua plataforma, alertando que "promove violência sexual explícita, incesto, chantagem e dominação masculina, incentivando explicitamente os jogadores a se envolverem em atos não consensuais e comportamento misógino".
"O jogo continua disponível globalmente, inclusive nos Estados Unidos, perpetuando a sua influência prejudicial sobre milhões de usuários, incluindo menores que podem facilmente burlar as medidas de verificação de idade", lamentou.
"O NCOSE apela à Steam para remover imediatamente No Mercy da sua plataforma em todo o mundo e implementar políticas mais rigorosas para impedir a distribuição de jogos que glorifiquem ou promovam a violência sexual e a objetificação", vincou.
"Exigimos responsabilidade das empresas de tecnologia para garantir que os espaços 'online' sejam seguros e livres de conteúdo que alimentem a cultura do estupro e a misoginia", acrescentou.
O jogo desafia ainda os utilizadores a "Não aceitar um Não como resposta", de acordo com a informação disponível em inglês na plataforma portuguesa, consultada pela Lusa.
No Reino Unido, a secretária de Estado dos Assuntos Internos, assinalou hoje, em declarações à rádio inglesa LBC, que "este tipo de conteúdo repugnante já é ilegal" ao abrigo do Online Safety Act.
Para o NCOSE, "a violência sexual não é um jogo - é uma realidade grave que devasta vidas", pelo que "plataformas como a Steam precisam parar de lucrar com conteúdo que não apenas glorifica o abuso e a exploração, mas também os incentiva abertamente".
O NCOSE elogia o Collective Shout na Austrália por ter liderado a campanha contra o "jogo escandaloso", levando a que o jogo tenha sido bloqueado geograficamente.
Fundado em 1962, o NCOSE é uma organização nacional sem fins lucrativos.
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