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A CIG remeteu "denúncia ao Ministério Público por comercialização de conteúdo potencialmente enquadrável na propagação de discurso de ódio contra as mulheres, apologia da violência sexual e incitamento à prática de crimes sexuais".
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género fez queixa junto do Ministério Público contra a plataforma Steam pela comercialização do videojogoNo Mercy, por um eventual caso de propagação de discurso de ódio contra as mulheres.
iStockphoto
Numa nota divulgada napágina de Instagramda Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), o organismo diz ter contactado a plataforma para que retirasse o jogo e "remeteu denúncia ao Ministério Público por comercialização de conteúdo potencialmente enquadrável na propagação de discurso de ódio contra as mulheres, apologia da violência sexual e incitamento à prática de crimes sexuais".
A CIG aproveita para agradecer publicamente a todas as pessoas e instituições "que se mobilizaram no dia de ontem [quinta-feira] para denunciar a disponibilização e comercialização, em território nacional, do videojogo intitulado 'No Mercy', que promove a violência sexual contra as mulheres".
"Foi graças à indignação manifestada por inúmeras mulheres e homens nas redes sociais e à atuação de todas as pessoas que acederam à plataforma Steam para denunciar o conteúdo de incitamento ao ódio presente no referido videojogo, que este foi, entretanto, removido e já não se encontra disponível em Portugal", diz a CIG.
O jogodeixou de estar disponívelna Steam Portugal a partir de hoje, depois de ter sido retirado pela Zerat Games. O Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos (NCOSE)pediu na quarta-feiraa retirada global do videojogoNo Mercydevido a conteúdos "perturbadores".
O jogo estava na quinta-feira disponível na plataforma portuguesa, por 11,79 euros.
O NCOSE instou a Steam a removê-lo da sua plataforma, alertando que "promove violência sexual explícita, incesto, chantagem e dominação masculina, incentivando explicitamente os jogadores a se envolverem em atos não consensuais e comportamento misógino".
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