Senhora de uma carreira em nome próprio na Universidade e no mundo dos Negócios, Céline Abecassis-Moedas nunca será apenas a mulher do recém-eleito Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O combate às dificuldades que as mulheres ainda conhecem no trabalho e na família é o legado que quer passar aos alunos e aos seus três filhos.
É uma parisiense a quem a luz de Lisboa arrebatou. Céline Abecassis-Moedas, professora associada da Católica Lisbon School Business & Economics, administradora não executiva da CUF e Vista Alegre Atlantis, mãe de três filhos, casada com Carlos Moedas, o recém-eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tem muito clara a consciência de que ninguém há-de perguntar ao marido como concilia a vida familiar com as exigências profissionais. E, no entanto, espera a todo o momento que lhe dirijam essa mesma pergunta. Mas não será nesta entrevista à Máxima. Do que aqui se fala é, entre outras coisas, de diferentes expetativas da sociedade e das famílias face a homens e mulheres. Num mundo laboral "ainda desenhado pelos homens e para os homens", como diz, apesar de todos os avanços das últimas décadas, Céline Abecassis-Moedas não abdica do percurso em nome próprio e procura transmitir a importância dessa mensagem quer aos filhos, quer aos alunos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar