Interrogado sobre as consequências políticas que vai tirar face ao que se tem passado na comissão de inquérito parlamentar, o primeiro-ministro respondeu: "As consequências políticas tiraremos em função dos resultados".
O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que importa aguardar pelo fim da comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP para serem retiradas eventuais consequências políticas e salientou que cada órgão de soberania tem o seu tempo próprio.
GONÇALO LOBO PINHEIRO/LUSA
António Costa assumiu esta posição no final de uma visita à multinacional sul-coreana SK Hynix, grupo que é o terceiro maior produtor mundial de semicondutores, e no final da qual, perante os jornalistas, recusou-se a falar de forma aprofundada sobre a TAP, ou sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre esse mesmo tema.
"Em regra não comento as palavras do senhor Presidente da República e muito menos quando não as ouvi. Como sabem, quando o Presidente da República estava a falar [na segunda-feira, em Murça], eu estava a voar para a Coreia do Sul", alegou.
Interrogado sobre as consequências políticas que vai tirar face ao que se tem passado na comissão de inquérito parlamentar, o primeiro-ministro respondeu: "As consequências políticas tiraremos em função dos resultados".
"Cada órgão de soberania deve ter o seu tempo próprio. Neste momento, o tempo é o da Assembleia da República. Devemos respeitar um trabalho que está a ser desenvolvido", alegou o líder do executivo.
Tendo ao seu lado os ministros da Economia, António Costa, da Ciência e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, e das Infraestruturas, João Galamba, o primeiro-ministro acrescentou que a comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP ainda irá realizar várias audições.
"No final, vai tirar as conclusões. Em função disso, nós [Governo], agiremos em conformidade", reforçou.
Nas declarações que fez aos jornalistas, o primeiro-ministro rejeitou em absoluto que os casos da política interna possam prejudicar a imagem de Portugal ao nível externo, por gerarem dúvidas junto dos investidores.
"Nenhuma dúvida", reagiu.
De acordo com António Costa, "todos os países estrangeiros reconhecem em Portugal factos fundamentais".
"Somos o quinto país mais seguro do mundo, um dos que apresenta maior estabilidade de políticas ao longo dos anos, temos recursos humanos altamente qualificados e um dos países que primeiro apostou nas energias renováveis. Somos o único país da Europa que está neste momento com uma ligação por cabo submarino de fibra ótica a todos os continentes e temos inúmeras oportunidades de atração de investimento", completou.
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