Presidente da República frisou que nunca a Presidência da República fez contactos no sentido de mudar a hora do seu voo. Hugo Mendes contactou a CEO da TAP para tentar alterá-la.
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu esta segunda-feira ao email enviado por Hugo Mendes, ex-secretário de Estado das Infraestruturas, à CEO da TAP Christine Ourmières-Widener para mudar a hora de um voo em que seguia o Presidente da República.
António Cotrim/Lusa
"Só um político muito estúpido sacrificaria 200 pessoas para partir um dia mais cedo ou mais tarde", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas. "Nunca me passou pela cabeça essa ideia que seria estúpida e egoísta." O Presidente da República apontou duas razões: a primeira, que mudar a hora de um voo por pouco tempo prejudicaria 200 pessoas com bilhetes comprados, e a segunda, que a Presidência da República não fez quaisquer contactos nesse sentido.
Ainda no âmbito do dossiê da TAP, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "não faz sentido falar periodicamente da dissolução" do Governo e que um período de eleições implica uma paragem de quatro meses.
Também esta segunda-feira, o primeiro-ministro António Costa referiu que "não conhecia" esse email "e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora".
"É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas", frisou António Costa.
No email enviado por Hugo Mendes, este argumentava que era importante manter o apoio político de Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que era o "principal aliado" do Governo mas que poderia tornar-se o "pior pesadelo".
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