Paulo Rangel, primeiro-ministro em exercício, considerou que o abalo sísmico permitiu verificar como os "meios estão ou não em prontidão".
O primeiro-ministro em exercício, Paulo Rangel, disse hoje que o sismo foi um teste real às capacidades de resposta no caso de uma catástrofe, destacando também a necessidade de se falar em estratégias de prevenção.
TIAGO PETINGA/LUSA
"Aproveitamos a reunião (...) para olhar para isto como um teste real à nossa capacidade de reposta no caso de uma catástrofe real", afirmou Paulo Rangel em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro em exercício considerou que o abalo sísmico permitiu verificar como os "meios estão ou não em prontidão".
Paulo Rangel adiantou que durante a reunião foram abordadas as estratégias de prevenção.
"Sobre aquilo que são os planos que estão já testados e vistos há muito tempo, que têm de ser constantemente atualizados e renovados, e portanto houve aqui alguma projeção para o futuro no sentido de preparar as estruturas portuguesas, a proteção civil, nacional e regional, e a população em geral para termos capacidade de resposta ", disse.
Questionado sobre o eventual resultado desse teste, o ministro disse fazer uma "avaliação muito positiva quanto à capacidade de resposta, à prontidão da resposta, à forma como a informação circulou".
Paulo Rangel não disse, no entanto, se há ou não aspetos a melhorar e quais, salientando apenas que em eventos desta natureza é possível "olhar ponto por ponto para todos os fatores críticos" de uma resposta necessária a uma catástrofe natural.
"Tudo será revisto, vamos aos vários pontos e trabalhar. Na legislação portuguesa antissísmica houve já uma evolução muito grande, mas também é importante ver se no terreno ela é executada e cumprida com rigor", apontou, salientando também a importância da educação e a preparação da população sobre as regras a seguir neste tipo de situações.
O ministro aproveitou para felicitar a Proteção Civil pela forma "altamente profissional com que reagiram nos primeiros minutos" para garantir que, em caso de necessidade, todos os meios estavam ativos e em prontidão e congratulou-se pelo facto de não haver vítimas.
Paulo Rangel disse ainda que o primeiro-ministro Luís Montenegro tem sido permanentemente informado e está a par de toda a situação.
O sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado às 05:11 e teve epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, e não causou danos pessoais ou materiais até ao momento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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