Os hackers extraíram cerca de 15 mil mensagens dos utilizadores para investigações "sociológicas".
A rede social Gab, que se tornou popular entre os apoiantes do antigo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi pirateada e os hackers extraíram cerca de 15.000 mensagens dos utilizadores para investigações "sociológicas".
"Em períodos mais corriqueiros, seria um importante recurso sociológico", explicam os hackers do coletivo DDoScretes, para a "Distributed Denial of Secrets".
O grupo, dedicado à recolha de dados e a campanhas de transparência, recuperou cerca de 70 gigabytes de conteúdo público e privado, contas de utilizadores, passwords e mensagens, assim como mais de 70.000 mensagens de cerca de 20.000 conversas.
O grupo pretende colocá-las à disposição de jornalistas e investigadores.
"Em 2021, é também um registo da cultura e de declarações precisas, não apenas sobre o aumento das visões e ações extremistas, mas também sobre uma tentativa de golpe", aponta o coletivo.
Os hackers referem-se à tentativa de insurreição e invasão ao Capitólio, que ocorreu em 06 de janeiro, durante a confirmação no Congresso da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 03 de novembro de 2020.
Plataformas como, por exemplo, o Facebook e o Twitter ficaram 'livres' de muitos utilizadores que apoiavam o antecessor de Biden na Casa Branca, que migraram para outras redes sociais.
Com estes utilizadores vão também a desinformação, o discurso de ódio e o incentivo à violência cuja disseminação são acusados.
A Gab é uma dessas redes sociais.
No domingo, o fundador da plataforma, Andrew Torba, indicou no Twitter que a rede social tinha sido alvo de um ataque informáticos por hackers que considerou serem "demoníacos", assim como outros comentários insultuosos.
O fundador da rede social garantiu que o ataque ocorreu pouco antes de Donald Trump discursar na Florida, durante uma cerimónia do Partido Republicano no qual admitiu a recandidatura à Casa Branca em 2024, enquanto continuou a negar a derrota nas eleições de 2020.
A Gab foi criada em 2016 como alternativa às redes sociais 'mainstream' e acabou por agregar vários grupos extremistas, como neonazis e grupos dedicados a teorias das conspiração.
Rede social preferencial de apoiantes de Trump foi pirateada
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