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O PSD considera que existiu um "furacão totalitário" à esquerda da política portuguesa.
O deputado do PSD José Cesário declarou esta quarta-feira que houve um "saneamento político" na saída da directora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em virtude de um "furacão totalitário" à esquerda da política portuguesa. A acusação é feita no mesmo dia em que se soube que a ministra da Administração Interna vai ser ouvida na próxima terça-feira na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais sobre a situação no SEF após a demissão da directora Luísa Maia Gonçalves.
Numa declaração política no parlamento, Cesário lembrou palavras recentes do primeiro-ministro, António Costa, de defesa da Cresap (Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública) antes de partir ao ataque.
"A Cresap serve para nomear com isenção, premiando a competência, mas para demitir ou, se quisermos, para provocar uma demissão, já não está em causa a capacidade, bastando uma simples decisão política. A isto, senhores deputados, chama-se saneamento político", advogou o social-democrata.
Nas últimas semanas, PSD e CDS têm insistido no pedido de informações sobre as demissões no SEF, da directora e dos directores adjuntos, alegadamente por divergências com a ministra, acerca das alterações à lei para a entrada de estrangeiros em Portugal.
Na terça-feira, o PSD alertou para o "clima de insegurança" causado pela alteração à lei de entrada de estrangeiros e vai insistir no agendamento do seu projecto para repor a legislação anterior.
À esquerda, o PS, pelo deputado Pedro Delgado Alves, criticou hoje as declarações de José Cesário, defendendo que representam "o pior que o populismo pode traduzir".
O deputado socialista lembrou ainda palavras do dirigente do PSD Feliciano Barreiras Duarte para sublinhar ser "errado, demagógico, redutor e perigosíssimo" querer voltar atrás na lei da imigração.
Pelo PCP, António Filipe pediu criticou a "abordagem deplorável" do PSD à lei e sinalizou haver a oportunidade, na próxima semana, de "discutir na comissão com a ministra" matérias relacionadas, por exemplo, com o SEF.
Já Sandra Cunha, deputada do BE, apontou farpas também à forma "vergonhosa" de o PSD abordar a lei da imigração, com José Cesário a dizer à esquerda que não foi respondida a sua pergunta em torno da saída da directora do SEF.
Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, evocou palavras de há uns anos do socialista Jorge Coelho quando este disse que "quem se mete com o PS, leva".
A directora do SEF, disse o centrista, apenas alertou para um "parecer jurídico dos serviços" em torno da lei da imigração: "Temos o PS de sempre. Está ou não esta ministra a mais e há muito tempo?", interrogou o parlamentar.
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