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Portas: "Em Portugal não há Syriza, Podemos ou Frente Nacional"

05 de junho de 2015 às 13:17
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Paulo Portas reiterou a vontade do PSD/CDS-PP em continuar a baixar o IRC das empresas a fim de poder atrair mais investimento para o país

O vice-primeiro-ministro disse esta sexta-feira perante representantes da União Europeia que Portugal é um país de "pessoas moderadas", onde não existem partidos como o Syriza (Grécia), o Podemos (Espanha) ou a Frente Nacional (França).

"Em Portugal não existe um United Kingdom Independence Party, a pedir que o seu país saia da Europa, não há Frente Nacional, com xenofobia ou extremismo, não há Syriza, nem Podemos. Os portugueses são pessoas moderadas e centradas", afirmou o governante esta manhã no Tagus Park, em Oeiras, durante uma conferência sobre inovação na Europa, organizada pelo Comité Económico e Social Europeu.

No final da sessão, em declarações aos jornalistas, Paulo Portas afirmou que o Governo tem o dever de realçar às instituições europeias e aos potenciais investidores que o ambiente económico e social de Portugal é distinto do resto dos países europeus.

"Neste momento, Portugal é um país que tem crescimento económico a melhorar, investimento a disparar, desemprego a diminuir e com exportações que continuam a bater recordes. Eu nunca confundo a situação de Portugal com a de outros países europeus. Respeito, mas nós somos diferentes. Eu acho que deve ser dito com toda a naturalidade", sublinhou.

Paulo Portas reiterou a vontade da coligação PSD/CDS-PP de continuar a baixar o IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) das empresas, de forma a poder atrair ainda mais investimento para o país.

"Saber que Portugal tem uma programação de redução progressiva, porque não a podemos fazer de um dia para o outro, do IRC, e que os impostos pagos pelas empresas, que vêem para o nosso país investir e criar emprego, vão baixando paulatinamente, eu acho que isso é um argumento a nosso favor", sublinhou.

Na sua intervenção na sessão, Paulo Portas destacou igualmente o crescimento das exportações e os números do turismo, perspectivando que Portugal possa crescer nos próximos anos acima de 2%.

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