Amadeu Guerra disse ainda que não sabe se escreveria o parágrafo do comunicado sobre a Operação Influencer que visou o então primeiro-ministro António Costa, alegando não conhecer "suficientemente o processo".
O procurador-geral da República (PGR) revelou esta quinta-feira que vai chamar os titulares do processo da Operação Influencer para lhes falar "olhos nos olhos", dizendo que são processos que não podem parar.
Paulo Cunha/Lusa
"É um dos processos que iremos conversar com os titulares dos inquéritos olhos nos olhos", afirmou Amadeu Guerra na sua primeira entrevista desde que tomou posse em outubro.
O PGR respondeu a perguntas nopodcastPod Esclarecer feitas pelo presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, João Massano, pelo diretor adjunto do jornalExpresso, David Dinis, e pelo editor de sociedade da TVI e da CNN, Henrique Machado.
Amadeu Guerra disse ainda que não sabe se escreveria o parágrafo do comunicado sobre a Operação Influencer que visou o então primeiro-ministro António Costa, alegando não conhecer "suficientemente o processo".
O anúncio da Operação Influencer foi feito através de um comunicado da PGR, então liderada por Lucília Gago, no qual continha um último parágrafo a informar que estava em curso uma investigação ao primeiro-ministro António Costa. Este caso ficou associado à queda do Governo.
"No que diz respeito à situação politica muito se pode falar (...) para mim não tenho tempos mediáticos, se a acusação estiver pronta em vésperas de eleições sai a acusação, não me parece que possamos a protelar mais tempo", defendeu.
O PGR disse ainda na entrevista que o Ministério Público "tem mais do que se preocupar do que com as situações políticas", referindo ser "defensor da separação de poderes "
"A nossa atividade é muito simples: investigar sem olhar a quem, os cidadãos são todos iguais", reiterou.
Para Amadeu Guerra, a questão de fundo é: "Foram feitas diligências de recolha de prova e vamos deixar que a prova seja analisada (...), são processos grandes, que não podem parar".
Por outro lado, o PGR admitiu ainda que o MP "deve estar sempre preparado para fazer justiça e se não houver elementos para levar o processo a julgamento, se não há elementos para acusar e levar a julgamento será [um] erro maior" deduzir uma acusação nessas circunstâncias.
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