"Importa não permitir que este acto sirva para animar e inculcar na sociedade portuguesa um clima de conflitualidade racial sem sentido", refere o partido comunista.
O PCP condenou hoje a vandalização da estátua do padre António Vieira, em Lisboa, o acto em si e o que significa por "exacerbar sentimentos e conflitos" que "só servem objetivos reacionários".
"Importa não permitir que este acto sirva para animar e inculcar na sociedade portuguesa um clima de conflitualidade racial sem sentido, iludindo o que o colonialismo representou do ponto de vista económico e de classe em toda a sua dimensão", lê-se num comunicado, em 887 carateres, do gabinete de imprensa dos comunistas.
Para o PCP, "impõe-se hoje, como no passado, combater os fenómenos racistas e xenófobos e não alimentar atitudes que invocando combatê-los só contribuem para os promover" e "garantir os direitos económicos e sociais para todos, independentemente da sua etnia ou nacionalidade.
"Esta é uma luta dos trabalhadores e do povo que exige unidade e convergência e não elementos de divisão e conflitualidade que só contribuem para a enfraquecer", concluem os comunistas.
Instalada no Largo Trindade Coelho, próximo da zona do Bairro Alto, a instalação da estatua do Padre António Vieira resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia, cuja sede se localiza naquele largo.
No dia da inauguração, a 22 de junho de 2017, o presidente da câmara, Fernando Medina, disse tratar-se de uma homenagem fundamental a "uma das maiores personalidades do pensamento" português até agora sem "a devida expressão de reconhecimento" na cidade.
No seguimento a morte do norte-americano George Floyd e das manifestações que se lhe seguiram, vários monumentos têm sido vandalizados e derrubados em cidades dos Estados Unidos, mas também na Europa, por serem associados ao racismo e a períodos da escravatura por alguns movimentos.
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