Sábado – Pense por si

Oposição saiu às ruas em protesto contra o Presidente Maduro

01 de setembro de 2016 às 14:13
As mais lidas

As ruas da capital venezuela encheram-se esta quinta-feira com milhares de opositores do Presidente Nicolás Maduro que exigem a convocatória de um referendo para o afastar do cargo

Apoiantes e opositores do governo do Presidente venezuelano Nicolás Maduro são esperados hoje nas ruas da capital da Venezuela, Caracas, em duas grandes manifestações que vão servir para medir forças e argumentos.

Os "chavistas" (apoiantes do regime) foram os primeiros a saírem para as ruas de Caracas, na quarta-feira, em resposta a um apelo do chefe de Estado venezuelano que denunciou que sectores opositores estavam a preparar, com o apoio dos Estados Unidos, um golpe de Estado para no dia de hoje, 1 de Setembro.

Como tal, e segundo o Partido Socialista Unido da Venezuela, os apoiantes de Maduro assumiram o compromisso de permanecer nas ruas até o dia de hoje, com a missão de garantir a paz e impedir alegadas tentativas para criar violência nas concentrações da oposição.

Já a oposição venezuelana, que denuncia a perseguição de líderes políticos e a detenção de vários dirigentes, agendou também para hoje uma manifestação em Caracas.

Os opositores do actual governo venezuelano exigem que as autoridades eleitorais marquem uma data para iniciar uma nova etapa de um longo processo que prevê a realização de um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro.

Os venezuelanos, incluindo indígenas do Estado de Amazonas, iniciaram, há vários dias, marchas a partir várias regiões do interior para participarem na "tomada de Caracas", uma concentração que a oposição insiste que ficará para a história e marcará o início da queda de Maduro.

Apesar de a Venezuela ter as maiores reservas petrolíferas do mundo, a economia atravessa grandes dificuldades que levaram o Presidente da República a decretar, em Janeiro, o estado de emergência económica.

Habituada a lidar diariamente com a insegurança, a população venezuelana queixa-se da elevada inflação e de dificuldades para conseguir produtos básicos, alimentos, medicamentos e outros, que escasseiam nos mercados locais.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.