A cerimónia, na qual desfilaram as famílias das vítimas, começou com um disparo de canhão e o minuto de silêncio foi acompanhado pelo tocar dos sinos nas igrejas de todo o país. Hollande e Valls estiveram presentes - e o primeiro-ministro foi vaiado
Uma multidão concentrou-se na cidade francesa de Nice, palco de um ataque na quinta-feira, para prestar homenagem às 84 vítimas mortais e centenas de feridos, tendo cumprido um minuto de silêncio. A homenagem teve lugar num monumento junto à Promenade des Anglais e começou às 12h00 locais (11h00 em Lisboa), naquele que é o último dos três dias de luto nacional decretado pelo Estado francês, na sequência do ataque.
Na quinta-feira, um franco-tunisino avançou um camião frigorífico, durante dois quilómetros, contra a multidão que assistia ao fogo-de-artifício do 14 de Julho, feriado nacional, na avenida marginal Promenade des Anglais. As intenções do autor do ataque, que fez 84 mortos, 74 adultos e 10 crianças, e cerca de 300 feridos, ainda estão por determinar. Pelo menos um cidadão português ficou ferido no ataque, confirmou o Governo português. O condutor do camião, identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, foi abatido pela polícia.
Na cerimónia, estiveram presentes as mais altas figuras do Estado francês, tendo o primeiro-ministro, Manuel Valls, sido vaiado à chegada a Nice, segundo relata a agência AFP. As vaias aconteceram antes e depois do minuto de silêncio, no qual também participou o Presidente francês, François Hollande.
A cerimónia, na qual desfilaram, sob os aplausos da multidão, as famílias das vítimas, começou com um disparo de canhão e o minuto de silêncio foi acompanhado pelo tocar dos sinos nas igrejas de todo o país.
Uma sondagem do instituto Ifop para o jornal francês Le Figaro, revelada esta segunda-feira, diz que oito em cada dez franceses desconfiam da política antiterrorista das autoridades francesas, apesar de confiarem na eficiência das forças de segurança.
O ministro do Interior francês assumiu que, para já, "não foram estabelecidas" relações entre o franco-tunisino e "redes terroristas", apesar de o grupo extremista Estado Islâmico ter reivindicado o ataque.
Multidão homenageia vítimas de Nice com minuto de silêncio
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.